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terça-feira, 21 de julho de 2009

A Mesopotâmia


A Mesopotâmia



Escrito por Cláudio Azevedo
Ter, 12 de Agosto de 2008 13:50

A Mesopotâmia é a região delimitada pelos vales férteis dos rios Tigre e Eufrates (atual sul da Turquia, Síria e Iraque). Ali surgem povos e civilizações, como dito anteriormente, tão antigas como a do Egito: os sumérios e os semitas, estes divididos em acádios, assírios e babilônios.

Os sumérios são os primeiros a inventar a escrita – os caracteres cuneiformes. Descobertas arqueológicas e a decifração da escrita cuneiforme têm revelado as tradições culturais e religiosas desses povos. Entre os documentos decifrados destacam-se alguns anteriores ao século XV a.C.: o Enuma elish, a Epopéia de Gilgamesh e o código de Hamurabi. Este, encontrado em 1901 e inspirado no Rigveda, contém as leis que regem a vida e a propriedade dos súditos do imperador Hamurabi (rei de 1.792-1.750 a.C.), tendo sido baseado em casos de jurisprudência. Mostra a estrutura social dividida em homens livres, semi-livres e escravos, estabelece regras de condutas e de propriedade e edita penalidades baseadas no sistema de Talião. O Enuma elish, é o poema babilônico da criação, e a Epopéia de Gilgamesh o relato da vida do lendário soberano de Uruk (2.750 a.C.), cidade suméria nas margens do rio Eufrates, em que ocorrem narrações relativas ao dilúvio, uma ordem dos deuses, no qual somente Utnapishtim sobrevive construindo uma arca. Os sumérios também tinham o seu mito do dilúvio na pessoa de Ziusudra, rei piedoso e temente a Deus e os assírios o seu Moisés, na figura de Sargão, rei de Accad.

Baseado em dados astrológicos, tinham um ritual complicado para o culto dos grandes Anjos das Estrelas e consideravam o Sistema Solar como um grande Ser, bem como acreditavam que cada planeta tinha um Espírito planetário que o animava. Oravam diariamente em horários regulados pela posição do Sol: no seu nascer, ao meio-dia e ao seu pôr. Os primitivos deuses sumérios são Anou ou An, deus-céu, Enki ou Ea, que ora aparece como deus-terra, ora como deus-água, Enlil (chamado de Bel), deus do vento e, mais tarde, deus da terra e Nin-ur-sag, também chamada de Nin-mah ou Aruru, a senhora da montanha. A hierarquia entre esses deuses muda com o tempo. No início da civilização suméria, Anou ocupa a principal posição. Depois, o deus supremo passa a ser Enlil, considerado o regente da natureza, o senhor do destino e do poder dos reis. Veneravam também Sin, o deus-lua, Ishtar ou Astarté, deusa do dia e da noite, do amor e da guerra (o planeta Vênus), e Xamaxe o deus-sol da luz e da justiça.

Os semitas (babilônios e assírios) incorporaram os deuses sumérios, trocaram seus nomes e alteraram sua hierarquia. Anou, Enki e Enlil permanecem como deuses principais até o reinado de Hamurabi. Então, o deus supremo passa a ser Marduk, o mesmo Enlil dos sumérios e Bel dos primeiros babilônios, porém mais poderoso. Chamado de pai dos deuses ou criador, Marduk sobrevive com o nome de Assur, deus supremo da Assíria, quando esse povo domina a Mesopotâmia. Marduk teria matado o dragão do caos Tiamat com ventos avassaladores e uma flecha. Partindo o corpo do dragão ao meio, formou o céu e a Terra. Por séculos, conviveram na Babilônia três religiões diferentes: o sacerdócio caldeu, persa e judeu.

A relação do povo da Mesopotâmia com os seus deuses é marcada pela total submissão às suas vontades e pelo sentimento de impureza, expresso nos salmos de penitência para implorar o perdão. Os deuses manifestam suas vontades através de sonhos e oráculos. Os antigos sumérios procuram obter as graças divinas por meio de sacrifícios regulares e oferendas. Cada deus tem uma festa especial.

Segundo um mito acadiano, Enki teria matado um deus rebelde cujo sangue, misturado com barro, permaneceu em gestação no ventre de 14 deusas que deram à luz sete casais de gêmeos (a primeira Raça – veja na Parte II). Para os mesopotâmicos, a natureza humana era ao mesmo tempo terrena e divina. O espírito humano sobrevivia à morte e tinha uma existência sombria no reino dos mortos, habitando as trevas de Kur, espécie de inferno. A razão da existência humana era apenas para servir aos deuses e a seus templos, para que, livre de todo trabalho manual, eles pudessem viver como uma classe governante.

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