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terça-feira, 21 de julho de 2009

Egito Antigo

O EGITO ANTIGO


LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA


•O Egito está situado no Nordeste da África em meio a dois imensos desertos: o da Líbia e o da Arábia.
•O Egito Antigo possuía um território estreito e comprido que compreendia duas grandes regiões: o Alto Egito (região do vale) e o Baixo Egito região do Delta do Nilo).


EGITO,dádiva do NILO


•O Nilo corta o Egito de sul a norte e deságua no mar Mediterrâneo.
•Anualmente, de junho a setembro, o Nilo transborda e rega a terra, tornando-a favorável à agricultura.A partir de outubro, inicia-se o período de semeadura, que se prolonga até mais ou menos fevereiro.A colheita ocorre de abril a junho.


FORMAÇÃO DO ESTADO NO EGITO ANTIGO

•Nomos: conjuntos de aldeias governadas pelos nomarcas, nome dado aos chefes mais poderosos.







Com o tempo, as disputas entre os nomarcas por poder e terras geraram guerras e alianças entre eles. Alguns deles, ao vencerem os demais, tornavam-se reis, passando a controlar vários “nomos”. Surgiram então no Egito reinos que foram ficando cada vez maiores, até resumirem a dois: o Alto Egito (no vale do Nilo) e o Baixo Egito (no Delta do Nilo).
•Por volta do ano 3200 a.C., o rei Menés, do Alto Egito (no vale do Nilo), conquistou o Baixo Egito (no delta do Nilo), unificando os dois reinos.
•Menés tornou-se então o primeiro faraó (nome que se dava ao rei entre os egípcios) e o fundador da primeira dinastia (sucessão de reis pertencentes a uma mesma família).






•A coroa era um dos principais símbolos do faraó. Antes da unificação, o soberano do Alto Egito utilizava a coroa branca; a coroa vermelha era usada no Baixo Egito. Quando o Egito passou a ser governado por um único soberano, o faraó, a coroa tornou-se dupla: vermelha e branca, simbolizando a união dos dois reinos. Ao comandar suas tropas na guerra, o faraó usava a coroa azul.



A PERIODIZAÇÃO DA HISTÓRIA EGÍPCIA





•Antigo Império (3200 – 2300 a.C.): Durante a maior parte deste longo período, os faraós conseguiram impor sua autoridade ao reino e, auxiliados por seus funcionários, coordenaram a construção de grandes obras públicas, entre elas as pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos.

•Médio Império(2000 – 158 a.C.): Neste período os egípcios expandiram seu território em direção ao Sul, conquistando a Núbia, região rica em minerais, entre os quais o ouro. Apesar da prosperidade material, o reino continuou envolvido em guerras e revoltas internas que o enfraqueceram. Isso encorajou os hicsos, povo originário da Ásia Central, a atravessarem o deserto e invadir o Egito, conquistando-o. A vitória dos hicsos deveu-se ao uso de cavalos e carros de combate, desconhecidos pelos egípcios. O domínio dos hicsos em território egípcio durou mais de 150 anos.

•Novo Império(1580 – 525 a.C.): Este período inicia-se com a expulsão dos hicsos. Amósis IV, o líder militar da luta contra o invasor, inaugurou uma nova dinastia.
•Por volta de 1250 a.C., os hebreus, sob a liderança de Moisés, conseguiram fugir do Egito.
•Amósis IV implantou o monoteísmo, mas após a sua morte Tutancâmon restabeleceu o politeísmo.
•As conquista militares foram retomadas com Ramsés II, que derrotou os povos asiáticos, como os hititas.
•Em 662 a.C. os assírios invadiram o Egito.
•Psamético I expulsou os assírios e tornou-se faraó.
•Em 525 a.C. ao persas dominaram o Egito.
•Por 2500 anos o Egito foi província do Império Persa, território ocupado por macedônios, romanos, árabes, turcos e ingleses.
•Instauou-se no Egito uma dinastia de origem macedônica, chamada ptolomaica ou lágida, à qual pertenceu Cleópatra.

•O filho de Cleópatra com o imperador romano Júlio César foi o último rei ptolomaico.
•Depois desse período a região caiu sob o domínio romano e, mais tarde, árabe, que introduziram elementos culturais cristãos e muçulmanos, respectivamente.
Os egípcios destacaram-se na Astronomia, produziram um calendário solar com 12 meses de 30 dias. Além de acreditarem na vida após a morte e praticar a mumificação.

A SOCIEDADE NO EGITO ANTIGO
O Faraó
•Era considerado um deus vivo, filho do Sol (Amon-Rá) e encarnação do deus-falcão (Hórus).
•Para os egípcios, toda a felicidade dependia do faraó e seu poder era ilimitado. Comandava os exércitos, distribuía a justiça, organizava as atividades econômicas.
•O faraó ostentava uma coroa e um cetro, símbolos de sua autoridade. Para os povos do Egito Antigo, o faraó era o pai e a mãe dos seres humanos; um governante com autoridade sobrenatural para recrutar o trabalho em massa necessário à manutenção do sistema de irrigação ao longo do Nilo.
•Além do poder e prestígio, o faraó possuía enorme riqueza. Era considerado o dono de todas as terras do Egito. Por isso, tinha o direito de receber impostos (pagos em produtos) das aldeias.
O VIZIR:
A maior autoridade depois do faraó. Cabia a ele tomar decisões jurídicas, administrativas e financeiras em nome do faraó.
OS NOBRES:
Descendentes das famílias mais importantes dos antigos nomos cuidavam da administração das províncias ou ocupavam os postos mais altos do exército.
OS SACERDOTES:
Detinham muito poder, administravam todos os bens que os fiéis e o próprio Estado ofereciam aos deuses e tinham muita influência junto ao faraó. Enriqueciam porque ficavam com parte das oferendas feitas pela população aos deuses, além de serem dispensados do pagamento de impostos.

OS ESCRIBAS:
os que dominavam a difícil escrita egípcia, encarregavam-se da cobrança dos impostos, da organização das leis e dos decretos e da fiscalização da atividade econômica em geral.

O SOLDADOS:
Nunca atingiam os postos de comando, pois estes eram reservados à nobreza.Eles viviam dos produtos recebidos como pagamento e dos saques que podiam realizar durante as guerras de conquista.
OS ARTESÃOS:
Exerciam as mais diversas profissões. Trabalhavam como pedreiros, carpinteiros, desenhistas, escultores, pintores, tecelões, ourives, etc. Muitas de suas atividades eram realizadas nas grandes obras públicas (templos, túmulos, palácios, etc.).

OS CAMPONESES:
Chamados no Egito de felás, constituíam a imensa maioria da população. Trabalhavam nas propriedades do faraó e dos sacerdotes e tinham o direito de conservar para si apenas uma pequena parte dos produtos colhidos. Eram também obrigados a trabalhar na construção de obras públicas grandiosas, como abertura de estradas, limpeza de canais, transportes de pedras necessárias às grandes obras, como túmulos, templos e palácios.

OS ESCRAVOS:
Geralmente estrangeiros e prisioneiros de guerra, também compunham a base da sociedade. Trabalhavam, principalmente, nas minas e pedreiras do Estado, nas terras reais e nos templos. Muitas vezes faziam parte do exército em época de guerra e eram utilizados como escravos domésticos.

A Mesopotâmia


A Mesopotâmia



Escrito por Cláudio Azevedo
Ter, 12 de Agosto de 2008 13:50

A Mesopotâmia é a região delimitada pelos vales férteis dos rios Tigre e Eufrates (atual sul da Turquia, Síria e Iraque). Ali surgem povos e civilizações, como dito anteriormente, tão antigas como a do Egito: os sumérios e os semitas, estes divididos em acádios, assírios e babilônios.

Os sumérios são os primeiros a inventar a escrita – os caracteres cuneiformes. Descobertas arqueológicas e a decifração da escrita cuneiforme têm revelado as tradições culturais e religiosas desses povos. Entre os documentos decifrados destacam-se alguns anteriores ao século XV a.C.: o Enuma elish, a Epopéia de Gilgamesh e o código de Hamurabi. Este, encontrado em 1901 e inspirado no Rigveda, contém as leis que regem a vida e a propriedade dos súditos do imperador Hamurabi (rei de 1.792-1.750 a.C.), tendo sido baseado em casos de jurisprudência. Mostra a estrutura social dividida em homens livres, semi-livres e escravos, estabelece regras de condutas e de propriedade e edita penalidades baseadas no sistema de Talião. O Enuma elish, é o poema babilônico da criação, e a Epopéia de Gilgamesh o relato da vida do lendário soberano de Uruk (2.750 a.C.), cidade suméria nas margens do rio Eufrates, em que ocorrem narrações relativas ao dilúvio, uma ordem dos deuses, no qual somente Utnapishtim sobrevive construindo uma arca. Os sumérios também tinham o seu mito do dilúvio na pessoa de Ziusudra, rei piedoso e temente a Deus e os assírios o seu Moisés, na figura de Sargão, rei de Accad.

Baseado em dados astrológicos, tinham um ritual complicado para o culto dos grandes Anjos das Estrelas e consideravam o Sistema Solar como um grande Ser, bem como acreditavam que cada planeta tinha um Espírito planetário que o animava. Oravam diariamente em horários regulados pela posição do Sol: no seu nascer, ao meio-dia e ao seu pôr. Os primitivos deuses sumérios são Anou ou An, deus-céu, Enki ou Ea, que ora aparece como deus-terra, ora como deus-água, Enlil (chamado de Bel), deus do vento e, mais tarde, deus da terra e Nin-ur-sag, também chamada de Nin-mah ou Aruru, a senhora da montanha. A hierarquia entre esses deuses muda com o tempo. No início da civilização suméria, Anou ocupa a principal posição. Depois, o deus supremo passa a ser Enlil, considerado o regente da natureza, o senhor do destino e do poder dos reis. Veneravam também Sin, o deus-lua, Ishtar ou Astarté, deusa do dia e da noite, do amor e da guerra (o planeta Vênus), e Xamaxe o deus-sol da luz e da justiça.

Os semitas (babilônios e assírios) incorporaram os deuses sumérios, trocaram seus nomes e alteraram sua hierarquia. Anou, Enki e Enlil permanecem como deuses principais até o reinado de Hamurabi. Então, o deus supremo passa a ser Marduk, o mesmo Enlil dos sumérios e Bel dos primeiros babilônios, porém mais poderoso. Chamado de pai dos deuses ou criador, Marduk sobrevive com o nome de Assur, deus supremo da Assíria, quando esse povo domina a Mesopotâmia. Marduk teria matado o dragão do caos Tiamat com ventos avassaladores e uma flecha. Partindo o corpo do dragão ao meio, formou o céu e a Terra. Por séculos, conviveram na Babilônia três religiões diferentes: o sacerdócio caldeu, persa e judeu.

A relação do povo da Mesopotâmia com os seus deuses é marcada pela total submissão às suas vontades e pelo sentimento de impureza, expresso nos salmos de penitência para implorar o perdão. Os deuses manifestam suas vontades através de sonhos e oráculos. Os antigos sumérios procuram obter as graças divinas por meio de sacrifícios regulares e oferendas. Cada deus tem uma festa especial.

Segundo um mito acadiano, Enki teria matado um deus rebelde cujo sangue, misturado com barro, permaneceu em gestação no ventre de 14 deusas que deram à luz sete casais de gêmeos (a primeira Raça – veja na Parte II). Para os mesopotâmicos, a natureza humana era ao mesmo tempo terrena e divina. O espírito humano sobrevivia à morte e tinha uma existência sombria no reino dos mortos, habitando as trevas de Kur, espécie de inferno. A razão da existência humana era apenas para servir aos deuses e a seus templos, para que, livre de todo trabalho manual, eles pudessem viver como uma classe governante.

sábado, 18 de julho de 2009

A Pré-História

É o período que vai do surgimento do homem até a invenção da escrita.
Este conceito não leva em consideração que a pré-história não acabou nessa época (4.000a.C) para to­dos os povos e que, ainda hoje, existem povos vivendo na pré-história. Ele é válido apenas para a região do Ori­ente Médio (ou Oriente Próximo).

A ORIGEM DO HOMEM:

Criacionismo: Basea-se no livro de Gênesis, segundo o qual o homem foi criado por Deus.
Evolucionismo: Charles Darwin: seleção natural, segun­do o qual o homem é um primata da família dos hominídeos.

OS ANCESTRAIS DO HOMEM:

Australopithecus. Homo Habilis. - Pithecanthropus erectus (homem de Java). Homo Neanderthalensis. ­Homo de Grimalde. Homo de Cro-Magnon.

PERíODOS DA PRÉ-HISTÓRIA:

PALEOLÍTICO: Idade da Pedra Lascada

- Regime de comunidade primitiva /- atividades eco­nômicas: caça, pesca e coleta de frutos, raízes e ovos. - Instrumentos rudimentares feitos de ossos, ma­deiras ou lascas de pedra (sílex): raspadores, furadores. - Nomandismo.!- bandos.! - controle do fogo.! ­habitação: cavernas, copa de árvores ou choças feitas de galhos.
- Propriedade coletiva das terras, águas e bosques.
- Igualdade social.! divisão natural do trabalho (sexo e idade)
- Ocupação da África à Europa, da Ásia à América e à Austrália.
- Invenção do arco e da flecha. / - pintura rupestre.!
- sepultamento dos corpos.

NEOLÍTICO: Idade da Pedra Polida

- Revolução Neolítica ou Agrícola! - Agricultura: cultivo de plantas.
- Pecuária: criação (domesticação) de animais.!­importância da mulher.
- Aldeias.! - sedentarização.! - aumento da popu­lação. / - cerâmica e tecelagem.

IDADE DOS METAIS:

Dissolução das comunidades neolíticas
- meta­lurgia- cobre, bronze e ferro.
- produção de excedente.
- aumento da população / especialização do trabalho Armas.
- desigualdade social.
- propriedade privada.
- surgimento do Estado e da escrita.
- surgimento das primeiras Civilizações: sociedades ba­seadas no regime de servidão coletiva, de Estado abso­luto (sociedades asiáticas: Egito e Mesopotâmia); e so­ciedades escravistas (Grécia e Roma).

PRÉ-HISTÓRIA DA AMÉRICA: (A AMÉRICA PRÉ­COLOMBIANA)

O POVOAMENTO DA AMÉRICA:

- Os habitantes da América pré-colombiana não são naturais do continente, mais oriundos de outras regiões.
*Hipóteses do Povoamento da América: origem étnica
- Autoctonismo: os primeiros habitantes da América se­riam originários da própria América.
Florentino Ameghino: estudioso argentino.
- Aloctonismo: os primeiros habitantes da América fo­ram oriundos de outros continentes.
- Corrente Australiana: Pacífico-América do Sul.
- Corrente Malaio-polinésia: Pacífico-América do Sul.
- Corrente Asiática: mediante migrações (pequenos gru­pos nômades paleolíticos a procura de melhores caças) diversas atingiram a América através do Estreito de Bering. Bering (Ásia) Alasca (América). Povoamento daAmé­rica no sentido norte-sul.

PRÉ-HISTÓRIA AMERICANA:

. Paleolítico (SO.OOO-7000a.C):
Caça, pesca e coleta de alimentos.
. Neolítico (7000a.C.-1492d.C.):
Cultivo de diversas plantas (algodão, abacate, pi­menta, abóbora, feijão, milho, batata, mandioca, etc.). domesticação de vários animais (Ihama, peru, abelhas, etc.). Principalmente no México e no Peru.
Cerâmica. A evolução do paleolítico para o neolítico não ocorreu em todas as tribos .
. População:
Irregularmente distribuída pelo continente e em di­ferentes estágios de desenvolvimento. Não conhecia o ferro, o vidro e a pólvora .
. Estágios Culturais:
*Estrutura Primitiva (paleolítica):
Nômades e viviam da caça e da pesca.
os esquimós (América do Norte), os charruas (Uruguai), os tapuias, xavantes e timbiras (Brasil).
Sedentários (neolíticos): vida sedentária: aldeias, agricultura.
Pueblos (América do Norte), os caribes e aruaques (Antilhas e norte da América do Sul), tupis-guaranis (Bra­sil).

CIVILIZAÇÕES MAlA, ASTECA E INCA

Avançadas tecnologicamente.
Sofisticada organização sociocultural. Concentração populacional: crescimento
demográfico.
Agricultura neolítica. - urbanização - divididas em classes sociais.
Estado estruturado e dominador, que impunha tributos. - América Central (meso- /México,Guatemala) : ma ias e astecas. - Andes (andina central/Peru) : incas.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

A República Brasileira


BRASIL - REPÚBLICA VELHA (1889 - 1930)
República da espada (1889-1894)
1) Significado da implantação da república: ela surgiu muito mais devido às dificuldades do império que da existência de uma consciência coletiva. Abriram-se novas oportunidades para o exército e para os cafeicultores.

2) Governo provisório de Deodoro (1889-1891): promulgação da constituição de 1891 com as seguintes características:
· liberal (o estado de sítio era um instrumento repressivo para ser usado em casos de emergência)
· manutenção do sistema de propriedade vigente
· ausência de legislação social (a constituição se atém aos aspectos políticos da organização do país)
· voto “universal” masculino e aberto (instrumento fundamental para as elites agrárias assegurarem a sua dominação)
· secular (separação igreja e estado)
· federalista (o que assegurava às oligarquias o controle da política regional já que os estados eram autônomos)

3) Governo constitucional de Deodoro (1891): eleito pelos constituintes (indiretamente), seu governo representou a necessidade da presença militar para consolidar o novo regime. Influenciado pelo ideal positivista e pelas classes médias urbanas buscou, sem sucesso, uma política de modernização do país. Sucessivos confrontos com as elites políticas de SP e com a marinha fizeram-no renunciar.

Encilhamento (ministro Ruy Barbosa): tentativa de estimular a criação de empresas industriais e comerciais através de uma política emissionista e de empréstimos externos. Acabou gerando um movimento especulativo e a criação de diversas “indústrias fantasmas” devido a ausência de mecanismos de controle.

4) Governo de Floriano Peixoto (1891-94): contando com apoio fanático de setores progressistas urbanos e militares, ele conseguiu reprimir as revoltas armadas do período e garantiu a consolidação do novo regime (marechal de ferro). Nas eleições de 1894, Floriano apoia a oligarquia cafeeira que o sustentou nos momentos decisivos.

Revoltas do período Floriano Peixoto (1893):
4.1 - Revolta da armada: movimento monarquista liderado por Custódio de Melo e Saldanha da Gama duramente reprimido pelo presidente com apoio dos cafeicultores paulistas
4.2 - Revolução federalista: luta política entre as elites locais do RS. Júlio Castilhos defendia o governo central e liderava o grupo republicano (chimangos). Gaspar Martins defendia a descentralização do poder e liderava o grupo federalista (maragato). A vitória final coube aos castilhistas com apoio de Floriano.

República Oligárquica (1894-1930)

1) Quadro político:
1.1- Coronelismo - mandonismo local das elites agrárias garantido pela inexistência de justiça eleitoral e pelo voto aberto. A manipulação do voto e a fraude eram a norma (voto de cabresto)
1.2- “Política dos governadores” - Durante o governo de Campos Sales (1898-1902) estabeleceram-se acordos com os governos estaduais a fim de garantir congressos dóceis às diretrizes presidenciais. Os acordos foram firmados a partir da necessidade de negociar a dívida externa (funding loan), herança recebida do encilhamento. Em troca o presidente não interviria em assuntos locais. Esta política beneficiava, principalmente, os estados mais ricos.

1.3- “Política do café com leite” - Acordo das duas oligarquias mais poderosas do país (SP e MG) para escolher o presidente
A política na república velha nunca levou o povo em conta. Ele era instrumento de um jogo que não participava.

2) Quadro econômico
2.1 - Café - a principal atividade econômica do país vivia um grande problema desde o final do século XIX: superprodução. A solução só viria no governo Rodrigues Alves (1902-1906) através do convênio de Taubaté. O governo deveria se encarregar de comprar o excedente do café com financiamento estrangeiro.
2.2 - Indústria - O café mais beneficiou que atrapalhou a indústria: ele criou mercado interno, desenvolveu a infra-estrutura e os cafeicultores foram os primeiros investidores. Durante a 1ª guerra mundial, o país teve um salto industrial devido ao “Processo de substituição de importações”


Crises na República dos Coronéis

1) Crise sociais (tratadas pelo governo dos coronéis como “casos de polícia”)
1.1- Zona rural: a massa rural brasileira vivia miseravelmente sob domínio dos grandes proprietários. A manifestação mais clara de sua revolta foram os movimentos messiânicos (Canudos na Bahia -1893/1897- e Contestado na fronteira de SC e PR - 1912/1915). Estes movimentos tinham um caráter pré - político, com conteúdo fanático religioso e uma vaga tendência anti-republicana. Acreditavam que a solução de seus problemas era um líder que conduziria os homens para implantação do reino de Deus na terra.

1.2- Zona urbana: O início da industrialização, especialmente durante a 1ªGM, provocou o surgimento do movimento operário. Inicialmente de tendência anarco-sindicalista (espontaneístas), o movimento acabou caminhando para o marxismo após a revolução de 1917 na Rússia e da fundação do PCB em 1922.

2) Crises militares
2.1 - Revolta da chibata (1910): revolta da marinha liderada por João Cândido contra a miséria e a opressão.
2.2 - movimento tenentista (1922-27): representa a insatisfação das camadas média. Os militares de baixa patente, distanciados dos privilégios do poder, acreditavam na necessidade da modernização do país (indústria, moralização política, ...) e na eficácia de um golpe de estado para conseguir isso. O principais movimentos foram: o levante do forte de Copacabana em 1922, a revolta paulista de 1924 e a coluna Prestes (1924-27).

3) Crises políticas:

3.1 - Rompimento temporário da política do café com leite em 1910: campanha civilista. A morte de Afonso Pena antes de terminar seu mandato gerou uma crise sucessória. MG e RS apoiaram a candidatura de Hermes da Fonseca (militar) e SP e BA apoiaram Ruy Barbosa (civil). A vitória de Hermes (1910-1914) gerou um período de afastamento das oligarquias do poder (política das salvações).
3.2 - Reação das oligarquias periféricas contra MG e SP em 1922: reação republicana. Lideradas pela Bahia, as oligarquias periféricas lançam a candidatura de Nilo Peçanha para enfrentar o candidato mineiro Arthur Bernardes. Apesar de derrotado, o movimento desnudou o esquema de fraude eleitoral.
3.3 - O fim da república oligárquica: revolução de 1930. Em 1929, ocorreu a GRANDE DEPRESSÃO CAPITALISTA que desestruturou de vez a política do café com Leite. Nas eleições de 1930, SP trai MG e lança a candidatura de Júlio Prestes. MG, Pb e RS formam a aliança liberal e lançam Getúlio Vargas. Vargas foi derrotado mas acaba iniciando uma revolução com apoio dos tenentes (o assassinato de João Pessoa, candidato a vice na chapa de Getúlio, é considerado a causa imediata do movimento). A revolução significou a passagem de um Brasil arcaico para um país moderno. O estado, a partir de 1930, não seria mais controlado por oligarquias. Ele passaria a ter a função de árbitro dos diversos interesses dentro da sociedade.