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quarta-feira, 27 de abril de 2011

OS PERIODOS DA HISTÓRIA DO BRASIL

AS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES




As Primeiras Civilizações


O mapa destaca as regiões onde floresceram as primeiras civilizações, num período denominado Antigüidade Oriental.



O Egito localiza-se no nordeste da África, banhado ao norte pelo Mar Mediterrâneo, a leste pelo Mar Vermelho, a oeste pelo deserto da Líbia e ao sul pelo Sudão. Seu território é cotado no sentido sul-norte pelo Rio Nilo. O rio é responsável pela fertilidade das terras do vale, onde desenvolveu-se uma das primeiras civilizações, já que era responsável pela irrigação natural da terra, facilitando o trabalho agrícola das comunidades que passaram a produzir excedentes, possibilitando a organização do Estado e de uma sociedade mais complexa. Por volta de 3500 a.C. as populações que viviam às margens do Nilo deram origem a dois reinos: o Baixo Egito, na região do delta do rio, e o Alto Egito, no decurso do vale do Nilo Aproximadamente em 3200 a.C. Menés, que governava o Alto Egito, promoveu a unificação dos dois reinos ao invadir a região norte. A primeira dinastia, denominada Tinita, foi responsável por assegurar a unidade do país por cerca de 2000 anos.

Mesopotâmia é a denominação dada pelos gregos antigos à região compreendida entre os rios Eufrates e Tigre, que cortam um extenso vale e aproximam-se na região sul, onde desembocam no Golfo Pérsico.
Essa região é parte do "crescente fértil", área caracterizada pela possibilidade da prática agrícola, dada `a fertilidade da terra, produzida pelas cheias dos dois rios. Esse território é ladeado pelo deserto da arábia a oeste e pelo planalto do Irã a leste.
Um das característica geográficas que também influenciou o desenvolvimento da região é a distinção entre o norte e o sul.
Ao norte, região menos fértil e mais árida, onde predominam montanhas e planaltos, desenvolveram-se os povos babilônicos e assírio, que chegaram a dominar toda a região.
Ao sul encontramos áreas de planícies aluvionais, irrigadas pelas enchentes periódicas, onde desenvolveram-se as primeiras civilizações, chamadas sumerianas

terça-feira, 26 de abril de 2011

EXERCCICIOS REVOLUÇÃO AMERICANA

01. "O puritanismo era uma teoria política quase tanto quanto uma doutrina religiosa. Por isso, mal

tinham desembarcado naquela costa inóspita (...) o primeiro cuidado dos imigrantes [puritanos] foi o de se organizar em sociedade."

Essa passagem de A Democracia na América, de A. de Tocqueville, diz respeito à tentativa:

a) malograda dos puritanos franceses de fundar no Brasil uma nova sociedade, a chamada "França Antártica";
b) malograda dos puritanos franceses de fundar uma nova sociedade no Canadá;
c) bem-sucedida dos puritanos ingleses de fundar uma nova sociedade no Sul dos Estados Unidos;
d) bem-sucedida dos puritanos ingleses de fundar uma nova sociedade no Norte dos Estados Unidos, na chamada Nova Inglaterra;
e) bem-sucedida dos puritanos ingleses, responsáveis pela criação de todas as colônias inglesas na América.

02."O sangue dos que foram chacinados, a voz lamentosa da Natureza gritam: 'é hora de separarmos!'

Mesmo a distância que Deus colocou entre a Inglaterra e a América é uma prova forte e natural de

que a autoridade de uma sobre a outra não era a vontade dos Céus (...) UM GOVERNO NOSSO É

UM DIREITO NOSSO (...) Portanto, o que queremos? Por que hesitamos? Da parte da Inglaterra

não esperamos nada, a não ser a ruína (...) Nada pode resolver nossa situação tão rapidamente

quanto uma declaração de independência, aberta e feita com determinação."

(Thomas PAINE, Bom Senso, panfleto de 10 de janeiro de 1776, citado por Leo HUBERMAN, História da Riqueza dos Estados Unidos, Brasiliense, São Paulo, 1983)

O documento anterior expressa algumas das idéias que, pouco mais tarde, estariam contidas na Declaração de Independência das Treze Colônias da América do Norte.

a) Apresente dois fatores que tenham contribuído para a independência das Treze Colônias.

b) Relacione a frase "Um governo nosso é um direito nosso" com as idéias que fundamentaram o processo de independência das Treze Colônias.

03. "Em Massachusetts, o espírito do capitalismo estava presente antes do desenvolvimento capitalista

(...) Neste caso, a relação causal é, certamente, a inversa daquela sugerida pelo ponto de vista

materialista." (Max WEBER, A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo)

A afirmação:

a) valoriza a visão do materialismo sobre o desenvolvimento do capitalismo na Nova Inglaterra;

b) sustenta, ao contrário do marxismo, que o espírito capitalista foi o criador do capitalismo moderno;

c) coincide com a crítica marxista ao materialismo sobre a existência do capitalismo na Nova Inglaterra;

d) diverge do marxismo ao defender a existência de uma fase de acumulação primitiva de capital;

e) defende uma concepção consensual entre os historiadores sobre a origem do capitalismo.


04. "A existência de uma área de terras livres, sua contínua diminuição e o avanço da colonização em

direção ao Oeste explicam o desenvolvimento americano."
(Frederick Jackson TURNER, A Fronteira na História Americana)

A citação anterior descreve:

a) a marcha para o Oeste nos Estados Unidos, no século XVI;
b) a colonização do Meio-Oeste dos Estados Unidos e a conseqüente implantação da indústria automobilística na região dos Grandes Lagos;
c) a expansão, á medida que não havia indígenas, dos ingleses rumo ao Oeste do Canadá;
d) a corrida dos puritanos, perseguidos na Inglaterra no século XVII, para o Oeste americano;
e) a colonização americana, rumo ao Oeste, subseqüente à proclamação da independência dos Estados Unidos.

05. Sobre a Independência dos Estados Unidos da América, assinale a alternativa correta:

a) A origem do movimento da independência deve ser encontrada no desenvolvimento uniforme das Treze

Colônias Inglesas.
b) O crescimento do comércio triangular, praticado pelas colônias de povoamento situadas no Sul, gerou atritos com a metrópole.
c) O Segundo Congresso Continental de Filadélfia decretou a separação dos Estados Unidos, através da Declaração de Independência redigida por Thomas Jefferson.
d) A política de conciliação adotada pela Inglaterra retardou o processo de independência da TrezeColônias Inglesas.
e) A França e a Espanha apoiaram a Inglaterra durante a Guerra de Independência.


06. (CESGRANRIO) Em 1778, França e Espanha entraram em guerra contra a Inglaterra. Seu verdadeiro objetivo era:

a) eliminar o contrabando inglês na Colônia do Sacramento;
b) recuperar algumas colônias que lhes haviam sido arrebatadas pelos ingleses;
c) punir a Inglaterra pela ajuda prestada à Holanda na guerra das Províncias Unidas contra a Espanha;
d) ajudar os colonos norte-americanos em sua Guerra de Independência;
e) minar as posições do comércio inglês no continente americano.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

EXERCICIOS ILUMINISMO

01. "Os filósofos adulam os monarcas e os monarcas adulam os filósofos." Assim se referia o historiador Jean Touchard à forma de Estado europeu que floresceu na segunda metade do século XVIII. Os "reis filósofos", temendo revoluções, introduziram reformas inspiradas nos ideais iluministas.
Estas observações se aplicam:
a) às monarquias constitucionais;

b) ao despotismo esclarecido;

c) às monarquias parlamentares;

d) ao regime social-democrático;

e) aos principados ítalo-germânicos.
02. (CESGRANRIO) Os déspotas esclarecidos procuravam modificar os métodos e objetivos de ação do Estado.

Em geral, apresentavam-se apenas como "os primeiros servidores do próprio Estado".
Entre as manifestações do despotismo esclarecido, pode-se incluir:
a) a adoção da fraseologia dos filósofos iluministas para a modernização de seus respectivos Estados;

b) seu sucesso em países onde a burguesia era muito forte e atuante;

c) a durabilidade e coerência de suas reformas implantadas nos países da Europa Ocidental;

d) a adaptação de princípios novos a Estados com condições socioeconômicos e políticas bastante avançadas;

e) a destruição da religião revelada e da autoridade da Igreja através de precoces idéias de materialismo

histórico.
03.

"Movimento intelectual, portador de uma visão unitária do mundo e do homem, o iluminismo, apesar das diversidades de leituras que lhe são contemporâneas, conseguiu uma grande mudança quanto à racionalidade do mundo e do homem." (Francisco FALCON, Iluminismo)
O movimento iluminista do século XVIII representou uma:
a) crítica ao mecanicismo, fundamental nos dogmas do pensamento religioso católico;

b) justificativa da dominação do homem pelo homem, representada nas práticas escravistas;

c) defesa da teocracia pontifícia, frente aos abusos cometidos pela monarquia absoluta;

d) afirmação das idéias de progresso e de Natureza, o que permitiu o avanço do conhecimento racional;

e) subordinação ideológica do poder político civil às práticas e doutrinas da Igreja contra-reformista.
04. Representava o pensamento das camadas populares, ao afirmar que a fonte do poder era o próprio

povo. Em seu livro Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens, afirma que "o primeiro que concebeu a idéia de cercar uma parcela de terra e dizer 'isto é meu', e que encontrou gente suficientemente ingênua que lhe desse crédito, esse foi o autêntico fundador da sociedade civil. De quantos delitos, guerras, assassínios, desgraças e horrores teria livrado o gênero humano aquele que, arrancando as estacas e enchendo os sulcos divisórios, gritasse: 'cuidado, não deis crédito a esse trapaceiro, perecereis se esquecerdes que a terra pertence a todos'."
A que filósofo iluminista refere-se o texto?
a) Voltaire

b) Montesquieu

c) Rousseau

d) Denis Diderot

e) Jean d'Alembert
05. Sobre o despotismo esclarecido, é correto afirmar que:
a) foi um fenômeno comum a todas as monarquias européias, tendo por característica a utilização dos princípios

do iluminismo;
b) os déspotas esclarecidos foram os responsáveis pela sustentação e difusão das idéias iluministas elaboradas pelos filósofos da época;
c) foi uma tentativa bem-intencionada, embora fracassada, das monarquias européias no sentido de reformar

estruturalmente seus Estados;
d) foram os burgueses europeus que convenceram os reis a adotar o programa de modernização proposto

pelos filósofos iluministas;
e) foi uma tentativa mais ou menos bem-sucedida, de algumas monarquias reformarem, sem alterá-las, as

estruturas vigentes.
06.

"Os fenômenos econômicos (...) processaram-se livre e independentemente de qualquer coação exterior, segundo uma ordem imposta pela Natureza e regida por leis naturais. Cumpre, pois, conhecer essas leis naturais e deixá-las atuar." (Paul HUGON, Histórias das Doutrinas Econômicas)
O trecho acima sintetiza o pensamento econômico dos:
a) fisiocratas

b) mercantilistas

c) marxistas

d) keynesianos

e) marginalistas

07. As críticas ao Antigo Regime, efetuadas principalmente pelos filósofos e economistas, deram origem a um importante movimento intelectual conhecido como iluminismo. Esses pensadores:

a) defendiam o intervencionismo estatal na área econômica;

b) rejeitavam as leis naturais por serem irracionais;

c) apoiavam o Estado absolutista e o princípio estamental de organização social;

d) pregavam o respeito às liberdades individuais e a defesa da propriedade;

e) repudiavam a extinção do monopólio metropolitano.
08. "A fim de que seja possível abusar de seus poderes, o Estado deve ser organizado de tal modo que

cada um possa refrear a força do outro." Esta frase de Montesquieu manifesta:
a) a submissão dos demais poderes do Executivo;

b) a superioridade do Legislativo sobre o Executivo;

c) que o poder absoluto do governante não pode sofrer limitações;

d) que a tripartição de poderes leva ao equilíbrio e à harmonia do Estado;

e) a importância da organização militar para que seu país possa dominar o outro.
09. "É proibido matar e, portanto, todos os assassinos são punidos, a não ser que o façam em larga escala e ao som de trombetas." O autor desta frase é Voltaire, sempre lembrado por seu discurso irreverente, sarcástico e pela atualidade de suas idéias, embora tenha participado de um movimento intelectual do século XVIII, o iluminismo, que propunha:
a) a defesa das idéias absolutistas e o controle da liberdade de expressão dos cidadãos;

b) a eliminação de qualquer tipo de propriedade privada e a estabilização da economia;

c) a valorização dos privilégios de nascimento e a crítica aos ideais burgueses de participação política;

d) a defesa dos direitos individuais e o fim das práticas centralizadoras;

e) a defesa de reformas apenas no plano cultural e a manutenção dos valores do Antigo Regime nos níveis

político e econômico.
10. (CESGRANRIO) Assinale a alternativa incorreta:
Ao criticar o mercantilismo, os fisiocratas visavam:


a) eliminar o mercantilismo do Estado na vida econômica;

b) abolir os monopólios e privilégios;

c) permitir a livre circulação monetária;

d) desenvolver as colônias;

e) dar ênfase à agricultura como principal setor da atividade econômica.

EXERCICIOS REVOLUÇÃO FRANCESA

1-Do ponto de vista social, pode-se afirmar, sobre a Revolução Francesa, que:


a) teve resultados efêmeros, pois foi iniciada, dirigida e apropriada por uma só classe social, a burguesia, única beneficiária da nova ordem.

b) fracassou, pois, apesar do terror e da violência, não conseguiu impedir o retorno das forças sócio-políticas do Antigo Regime.

c) nela coexistiram três revoluções sociais distintas: uma revolução burguesa, uma camponesa e uma popular urbana, a dos chamados "sans-culottes".

d) foi um fracasso, apesar do sucesso político, pois, ao garantir as pequenas propriedades aos camponeses, atrasou, em mais de um século, o progresso econômico da França.

e) abortou, pois a nobreza, sendo uma classe coesa, tanto do ponto de vista da riqueza, quanto do ponto de vista político, impediu que a burguesia a concluísse.

2-O motivo pelo qual o conjunto de mudanças políticas que resultou na implantação do regime republicano na França, no século XVIII, pode, genericamente, ser classificado como uma revolução burguesa, é o fato de que nesse processo:

a) a estrutura social francesa viu-se reduzida a uma polarização entre o bloco de apoio ao antigo regime - no qual se encontravam a aristocracia, os camponeses e os trabalhadores urbanos - de um lado, e o bloco de apoio à república operário-burguesa, de outro.

b) a burguesia conseguiu a adesão ideológica da aristocracia, especialmente no que respeita à "abertura das carreiras públicas aos talentos individuais", o que possibilitou a ascensão de seus representantes ao poder do Estado.

c) o comando da burguesia desde o início se revelou como irrefutável, uma vez que ela colocou a serviço de seus objetivos revolucionários os mais variados setores da população, - liderando assim uma restauração do Antigo Regime.

d) as vanguardas operário-camponesas colocaram-se ao lado da burguesia, pois tinham claro que suas reivindicações somente alcançariam um patamar de conseqüência numa sociedade em que as relações burguesas de produção já estivessem desenvolvidas.

e) os resultados políticos das sucessivas convulsões sociais geradas nos quadros da crise do estado monárquico francês foram, ao final, capitalizados pela burguesia, que pôde assim dar início à viabilização de seus interesses políticos e econômicos.


3-Na Revolução Francesa, foi uma das principais reivindicações do Terceiro Estado:

a) a manutenção da divisão da sociedade em classes rigidamente definidas.

b) a concessão de poderes políticos para a nobreza, preservando a riqueza dessa classe social.

c) a abolição dos privilégios da nobreza e instauração da igualdade civil.

d) a união de poderes entre Igreja e Estado, com fortalecimento do clero.

e) o impedimento do acesso dos burgueses às funções políticas do Estado.

4- "Mesmo se o alvo perseguido não tivesse sido alcançado, mesmo se a constituição por fim fracassasse, ou se voltasse progressivamente ao Antigo Regime, ... tal acontecimento é por demais imenso, por demais identificado aos interesses da humanidade, tem demasiada influência sobre todas as partes do mundo para que os povos, em outras circunstâncias, dele não se lembrem e não sejam levados a recomeçar a experiência." (Kant, O CONFLITO DAS FACULDADES, 1798). O texto trata:
a) do iluminismo e do avanço irreversível do conhecimento filosófico; revelando-se falso nos seus prognósticos sobre o futuro político- constitucional.

b) do retorno do Antigo Regime, na Europa, depois do fracasso da Revolução francesa, revelando-se incapaz de vislumbrar o futuro da história.

c) da Revolução Francesa, dos seus desdobramentos políticos e constitucionais, revelando a clarividência do autor sobre sua importância e seu futuro.

d) da Revolução inglesa, do impacto que causou no mundo, com seus princípios liberais e constitucionais, revelando-se profético sobre seu futuro.

e) do despotismo ilustrado, dos seus princípios filosóficos e constitucionais e de seu impacto na política européia, revelando caráter premonitório.


5-A "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão", da Revolução Francesa, traz o seguinte princípio: "Os homens nascem e se conservam livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem ter por fundamento o proveito comum". Tal princípio é decorrente:

a) da incorporação das reivindicações da classe média por maior participação na vida política.

b) do reconhecimento da necessidade de assegurar os direitos dos vencidos, sem distinção de classes.

c) da incorporação dos camponeses à comunidade dos cidadãos com direitos sociais e políticos reconhecidos na lei.

d) da crença popular na perspectiva liberal burguesa de que a Revolução fora feita por todos e em benefício de todos.

e) da determinação burguesa de levar avante um processo revolucionário de distribuição da propriedade privada.


6- No contexto da Revolução Francesa, a organização do Governo Revolucionário significou uma forte centralização do poder: o Comitê de Salvação Pública, eleito pela Convenção, passou a ser o efetivo órgão do Governo... . Havia ainda o Comitê de Segurança Geral, que dirigia a polícia e a justiça, sendo que estava subordinado ao Tribunal Revolucionário que tinha competência para punir, até a morte todos os suspeitos de oposição ao regime. O conjunto de medidas de exceção adotadas pelo Governo revolucionário deram margem a que essa fase da Revolução viesse a ser conhecida como:


a) os Massacres de Setembro.

b) o Período do Terror.

c) o Grande Medo.

d) O Período do Termidor.

e) o Golpe do 18 de Brumário


7-A Revolução Francesa representou um marco da história ocidental pelo caráter de ruptura em relação ao Antigo Regime. Dentre as características da crise do Antigo Regime, na França, está:


a) a crescente mobilização do Terceiro Estado, liderado pela burguesia contra os privilégios do clero e da nobreza.

b) o desequilíbrio econômico da França, decorrente da Revolução Industrial.

c) a retomada da expansão comercial francesa, liderada por Colbert.

d) o apoio da monarquia às sucessivas rebeliões camponesas contrárias à nobreza.

e) o fortalecimento da monarquia dos Bourbons, após a participação vitoriosa na guerra de independência dos E.U.A

EXERCICIOS REVOLUÇÃO RUSSA

Revolução Russa

1- Explique a importância para a História do acontecimento denominado Revolução Russa.

2- Quais fatores contribuíram para a eclosão da Revolução Russa?

3- O que eram os Sovietes?

4- Diferencie os Mencheviques dos Bolcheviques citando as características de cada partido.

5- De qual maneira a 1ª Guerra Mundial influenciou o processo da Revolução Russa? Relacione Revolução Russa e a 1ª Guerra.

6- Explique as duas etapas do processo da Revolução Russa .

7- O que foi a NEP executada por Lenin?

8- Diferencie as idéias de Stalin das de Trotsky.





1 - “ A queda da burguesia e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis ... Os proletários nada têm a perder com ela, a não ser as próprias cadeias e têm um mundo a ganhar. Proletários de todos os países, uni-vos!”

Assinale, nas alternativas abaixo, o nome do grande personagem da história a que devemos este pensamento:

a) Napoleão Bonaparte;

b) Thomas Malthus;

c) David Ricardo;

d) Friedrich Engels;

e) Karl Marx.

2 - O “Manifesto Comunista”, 150 anos depois da 1ª edição, guarda um caráter de atualidade porque:

a) a burguesia ainda é uma classe revolucionária.

b) a exploração das massas proletárias continua em andamento.

c) o capitalismo chegou à fase final das suas contradições.

d) os direitos civis dos proletários estão completamente assegurados.

e) a união proletária se concretiza em escala mundial.

3 - Leia o fragmento de texto seguinte, cuja referência bibliográfica foi intencionalmente omitida.

“A burguesia não forjou apenas as armas que lhe trarão a morte, produziu também os homens que empunharão essas armas: os operários modernos, os proletários. A queda da burguesia e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis. Os proletários nada têm a perder, a não ser as próprias cadeias. E têm um mundo a ganhar. Proletários de todos os países, uni-vos.” [adaptação]

As idéias contidas nesse fragmento são representativas do(a)


a) Tratado de Versalhes, que criou uma série de determinações, visando enfraquecer o poder da burguesia na Europa.

b) Declaração dos Direitos do Homem que se colocou contra a sociedade, a qual mantinha privilégios exclusivos da burguesia.

c) Doutrina Monroe, que consolidou a autonomia latino-americana, propondo a união dos povos americanos.

d) Manifesto Comunista, que esboçou as proposições que se tornaram o alicerce do movimento comunista internacional.

4- O Partido Socialista era composto de duas correntes com diferentes idéias a respeito de como os operários tomariam o poder da Rússia: Os bolcheviques e os mencheviques. A partir desta informação podemos afirmar que:

I- Os bolcheviques achavam que se deveria formar um partido capaz do organizar a classe operária e instaurar a ditadura do proletariado através da luta armada.

II- Os mencheviques acreditavam que deveria formar um grande partido de massas, incluindo a burguesia, e participar das atividades políticas.

III- Lenin era o líder dos mencheviques e Kerensky dos bolcheviques.

IV- Bolchevique significa maioria e Menchevique significa minoria.

V- Os mencheviques conseguiram impor suas idéias e conduziram a Revolução Russa.


Após analisar as proposições acima assinale a alternativa correta:

A) Apenas a alternativa I é correta. B) Apenas a alternativa II é correta C) Apenas a alternativa III é correta

D) As alternativas I e III estão corretas E) As alternativas I, II e IV estão corretas.



5- Com relação ao processo revolucionário russo, que culminou com a tomada do poder pelos bolcheviques 1917, pode-se afirmar que:

a) Na fase denominada Comunismo de Guerra, as medidas tomadas por Lenin está a centralização da produção e a eliminação da economia de mercado.

b) O governo provisório de Kerensky, tão logo assumiu o poder, retirou a Rússia da Guerra através do tratado de Brest-Litovsky.

c) O lema “Paz, Terra e Pão”, adotado por Lenin, líder menchevique ,foi fundamental para o apoio do campesinato a revolução.

d) Na guerra civil entre brancos e vermelhos, os vermelhos receberam auxílio dos países capitalistas europeus.

e) Na fase da NEP (Nova Política Econômica), houve a estatização definitiva de todas as indústrias e a proibição de entrada de técnicos estrangeiros.


6 -“Todo poder aos sovietes” Esta frase de Lenin estabelecia uma das bases da Revolução Bolchevique. O que eram os Sovietes?

a) Representavam os conselhos populares formados pela burguesia industrial, os camponeses e os operários.

b) Assembléia capaz do organizar a classe operária e instaurar a ditadura do proletariado através da luta armada

c) Significa comitês, eram congressos que reuniam trabalhadores, soldados e camponeses.

d) Um tipo de assembléia chamada Duma que congregaria representantes os trabalhadores e de outra classes sociais.


7- Quais as principais medidas estabelecidas pelos bolcheviques ao chegar no poder?

a) Estatizou fábricas, bancos, confiscou os bens e propriedades. Distribuindo os latifúndios aos camponeses. Retirou a Rússia da guerra

b) Mantiveram a Rússia na guerra. Aplicaram a economia de mercado e derrubaram o governo provisório.

c) Aboliram a censura à imprensa, legalizaram os partidos políticos e concederam anistia aos exilados políticos.

d) Derrubaram o Czar. Mantiveram a Rússia na guerra. Não atenderam a principal reivindicação dos camponeses: a reforma agrária

sábado, 16 de abril de 2011

ILUMINISMO

O século XVIII é também chamado de século das luzes. A origem de todo esse movimento de nome iluminismo começou na França. Esse termo iluminismo está relacionado com esclarecimento, porque os iluminista, os homens da sociedade do antigo regime viviam nas “trevas da ignorância”. Para eles( os iluministas) o homem é produto do meio em que vive da sociedade e da educação.

No antigo regime, a educação estava sob o controle da igreja. Isto não era bem visto pelos novos pensadores, os iluministas, pois para eles a igreja ensinava uma filosofia arcaica. Isto tornava a sociedade ignorante, fanática e submissa. Por isso a educação precisava ser mudada, a razão, ou melhor, a capacidade de pensar por si próprio, deveria ficar a frente na educação.

Este século, mostrou uma nova maneira de pensar. O objetivo desses filósofos era a busca da felicidade. Eles eram contra a injustiça, intolerância religiosa e a concentração de privilégios nas mãos de poucos( ricos e poderosos).

Para os iluministas a razão era importante para os estudos dos fenômenos naturais e sociais. De certa forma eles eram Deístas, ou seja, acreditavam em Deus, mas que este Deus agiria indiretamente nos homens, através das leis naturais. Com isso em mente, a própria pessoa pode descobrir-se dentro da razão.


Na natureza as pessoas seriam boas, os problemas, as desigualdades sociais foram colocadas e provocadas pelo próprio homem, de acordo com a organização da sociedade. Para concertar essa situação teria de mudar totalmente a sociedade. Para estabelecer a garantia dos direitos naturais da pessoa, como a liberdade e a livre posse de bens.


OS PENSADORES

Estes pensadores eram divididos em duas classes: os filósofos, com mente voltada para os problemas políticos; e os economistas, que estavam voltados para o lado financeiro, com intenções de aumentar a riqueza da nação.

FILÓSOFOS
Os representantes mais destacados dos filósofos foram: Charles de Secondat, Barão de Montesquieu; François Marie Arouet,( Voltaire) Jean Jacques Rousseau e Denis Diderot.


MONTESQUIEU (1689-1755)

Sua obra de destaque – Do espírito das leis­- em 1748. este livro defendia a separação e a ao mesmo tempo a igualdade entre os poderes executivo, legislativo e judiciário. Além disso, publicou em 1721 – as cartas persas- que usava do ridículo para certos costumes da sociedade européia.
VOLTAIRE ( 1694- 1798)

Não era partidário das idéias da igreja. Foi o mais destacado dos iluministas. Irônico e crítico mordaz, também foi um bom escritor. Difundiu idéias liberais de outro filósofo iluminista, mas inglês – Locke.
Com tantas críticas, Voltaire foi perseguido e inúmeras vezes mandado par o exílio. Publicou Cartas Inglesas, na Inglaterra, esta obra critica o absolutismo e elogia a liberdade do país. Sua influência foi forte na época e espalhou-se por toda europa, inclusive alguns governantes foram adeptos de suas idéias, como Catarina II da Rússia, e Frederico II da Prússia.


JEAN JACQUES ROUSSEAU ( 1712-1778)


Esse italiano da cidade de Genebra, de vida simples, era contra o estilo de vida luxuoso e mundano. Ele fugiu diversas vezes por causa da perseguição às suas idéias. Uma de suas obras : Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens( 1755). Nesta obra , ele defende a tese da bondade natural da pessoa, que é deturpada pela civilização. Ele também defende uma vida familiar simples, com uma sociedade baseada na justiça e igualdade. Outro texto famoso foi O contrato social, baseado na teoria da Vontade Geral, referida ao povo.

DENIS DIDEROT
Este foi quem organizou a Enciclopédia, publicada em 1771/ 1772. foi ajudado pelo matemático Jean Le Rond D’hembert e outros. Seu objetivo principal era a reunião do conhecimento em uma única publicação. É claro que uma obra que divulgava idéias iluministas eram proibidas.

ECONOMISTAS


Estes defendiam uma economia que não deveria ser controlada pelo estado. O estado talvez só interferiria se fosse para garantir seu livre caminhar e o desenvolvimento da economia. Isso dá origem aos fisiocratas( do grego , governo da natureza).

Suas idéias eram basicamente : as leis econômicas de um país eram como leis naturais que durariam para sempre e eram independente da vontade do homem. Outra idéia- base era que a economia deveria fluir livremente, sem interferência do estado.alguns economistas de destaque foram:


» FRANÇOIS QUESNAY, médico na corte de Luis XV, foi colaborador da Enciclopédia, uma atividade de importância para ele era a agricultura.


» VICENT GOURNAY, tinha idéias liberais para o comércio e a indústria. Sua frase consagrada foi: deixe fazer, deixe passar.


» ADAM SMITH, aluno de Gournay, este escocês, foi um pouco diferente dos fisiocratas. Ele criou novas teses, o liberalismo econômico. Sua obra de destaque foi: A Riqueza das nações ,EM 1766. nesta obra ele enfatiza como verdadeira fonte de riqueza o trabalho livre, sem nenhuma intervenção exterior.



DEPOTISMO ESCLARECIDO


Essas idéias iluministas influenciaram alguns governantes, que logo passaram a praticar essas teorias mas com um tom soberano, ou seja, procuravam governar com a razão e com os interesses do povo, mas com um toque de absolutismo real.

Essa união de princípios filosóficos e poder real deu origem ao Depotismo esclarecido.

Seus principais adeptos foram:


Frederico II da Prússia - discípulo de Voltaire- deu liberdade religiosa, investiu na educação para o ensino básico e na liberdade de expressão. Estimulou a economia, com medidas protecionistas, isto quer dizer, a Prússia permaneceu um estado feudal, com servos sujeitos aos seus senhores.

Na Rússia, Catarina II, teve contato com os iluministas franceses, entre eles, Voltaire. Também deu liberdade religiosa ao povo e fez mudanças de hábitos na alta sociedade. Claro que os servos tiveram prejuízos, pois o poder dos senhores aumentou, com direito até mesmo sobre a vida dos servos.

José II - na Áustria, ele aboliu a servidão no país, concedeu igualdade entre todos, até em sua administração imperial, deu liberdade de culto à todos.

Em Portugal, o Marquês de Pombal, fez importantes reformas baseadas no iluminismo. Houve mais desenvolvimento no país. A agricultura foi estimulada. A nobreza foi perseguida para fortalecer o poder real e os jesuítas foram”incentivados”para não dizer, expulsos de Portugal.
O espanhol – Anistro Aranda- fez diversas reformas no comércio, na indústria e na sua administração. Onde criou os intendentes, que fortaleceram o poder real de Carlos III.

REVOLUÇÕES INGLESAS

REVOLUÇÕES INGLESAS RESUMO E QUESTÕES DE VESTIBULARES
http://pt.scribd.com/doc/19546293/RESUMO-E-QUESTOES

As revoluções inglesas do século XVII 1. Conceituação da Revolução inglesa: . O que foi: A Revolução inglesa – ou revoluções – do século XVII se deu entre 1640 a 1688 e marca o fim do regime absolutista na Inglaterra. É o primeiro grande país europeu a dar fim à monarquia absoluta. Não à toa, será o primeiro país industrializado do mundo e a maior potência do século XIX. Vejamos através do desenvolvimento do país desde o fim da Idade Média porque isso ocorreu primeiramente na Grã-Bretanha.


2. A mercantilização da sociedade, do século XIII ao século XVII: . A Magna Carta e o parlamento: Desde a Baixa Idade Média, a nobreza britânica não aceita facilmente a centralização do poder na Coroa. Através da Magna Carta de 1215, os nobres ingleses exigem que se crie um parlamento – que, depois, no século XIV será dividido entre Câmara dos Lordes e Câmara dos Comuns – para limitar o poder real.

. A criação de ovelhas e os cercamentos: A partir do século XIV, a Inglaterra passa a ser um grande criadouro de ovelhas para exportação de lã para a Holanda. Para tal, expulsam-se os camponeses de suas terras e transformam-se propriedades coletivas em privadas – pertencentes aos nobres –, são os cercamentos. Os camponeses sem terra passam a trabalhar por salários ou a arrendar (alugar) terras de proprietários. Os camponeses perdem o controle das terras e estas passam a ser propriedades privadas comercializáveis. É importante ressaltar a violência desse processo com os camponeses. Estes fizeram várias revoltas massacradas duramente pelo Estado. Muitos acabaram virando desocupados sem terra.

. As manufaturas: Aos poucos se desenvolveram também nessas áreas rurais manufaturas de lã e, em menor escala, de outros produtos. Utilizavam essa mão-de-obra ociosa do campo – expulsa pelos processos de cercamentos. Existiam, inclusive, leis que obrigavam essas pessoas desocupadas a trabalhar em regime semiescravo nas manufaturas dessa burguesia agrária – que tinha seus rendimentos principais do arrendamento da terra.

. A Guerra das duas rosas e o absolutismo: Esta guerra (1455-85) foi a luta de duas casas de nobres pelo controle da monarquia, que estava sem herdeiros. Ao final da guerra, a nobreza estava enfraquecida e o rei detinha grande poder, formando-se o absolutismo inglês com Henrique VIII, Elizabeth I e outros.

. A reforma anglicana: Henrique VIII só pode dar o golpe da Reforma anglicana porque passava por uma conjuntura de centralização do poder no rei. Essa Reforma ajudou a introdução do capitalismo no campo, com a venda e arrendamento das terras da Igreja confiscadas pelo Estado. Este processo já estava em curso com os cercamentos e arrendamentos. No entanto, o anglicanismo não foi a única religião que surgiu na Grã- Bretanha no período, várias seitas protestantes -chamados em conjunto de puritanos - surgem na ilha nesse instante, opondo-se aos anglicanos.

3. Etapas das Revoluções inglesas: 1

Org. Prof. Marco Aurélio Gondim www.mgondim.blogspot.com . Revolução puritana (1642-49): O reinado de Carlos I (1625-49) foi de forte perseguição aos puritanos e acúmulo de poder real. O parlamento, os puritanos e a burguesia rural – os que exploravam a terra buscando lucro – juntaram-se contra o rei e seus cavaleiros e venceram.

. Protetorado de Cromwell (1649-1658): O líder dos parlamentares, Oliver Cromwell, instaurou uma ditadura marcada pelas práticas mercantilistas através dos Atos de Navegação. Colonizou-se a Jamaica e incentivou-se a marinha mercante, dando grande força ao comércio britânico.

. Período a restauração monárquica (1660-1688): Com a morte de Cromwell, os reis voltaram a governar a Inglaterra convidados pelo Parlamento. No entanto, o rei Jaime II tentou novamente o absolutismo e as Câmaras reagiram. O rei foi expulso do país sem ser preciso derramamento de sangue. Nesse período, foi instituído o habeas corpus no país, instrumento jurídico que defende o indivíduo contra o poder arbitrário do Estado.

. Revolução Gloriosa (1688): Jaime II foi expulso do país e Guilherme de Orange foi convidado a ser rei da Inglaterra, tendo antes que assinar um juramento, a Declaração de Direitos, onde o poder do rei era quase nulo e o Parlamento governava.

.Conclusão: A partir de 1688 não há absolutismo na Inglaterra, o poder político está concentrado no Parlamento e a sociedade, fortemente mercantilizada, faz seu rumo em direção à industrialização.

AS CRUZADAS

http://www.brasilescola.com/historiag/cruzadas.htm

De 1096 a 1270, expedições foram formadas sob o comando da Igreja, a fim de recuperar Jerusalém (que se encontrava sob domínio dos turcos seldjúcidas) e reunificar o mundo cristão, dividido com a “Cisma do Oriente”. Essas expedições ficaram conhecidas como Cruzadas.
A Europa do século XI prosperava. Com o fim das invasões bárbaras, teve início um período de estabilidade e um crescimento do comércio. Consequentemente, a população também cresceu. No mundo feudal, apenas o primogênito herdava os feudos, o que resultou em muitos homens para pouca terra. Os homens, sem terra para tirar seu sustento, se lançaram na criminalidade, roubando, saqueando e sequestrando. Algo precisava ser feito.

Como foi dito anteriormente, o mundo cristão se encontrava dividido. Por não concordarem com alguns dogmas da Igreja Romana (adoração a santos, cobrança de indulgências, etc.) os católicos do Oriente fundaram a Igreja Ortodoxa. Jerusalém, a Terra Santa, pertencia ao domínio árabe e até o século XI eles permitiram as peregrinações cristãs à Terra Santa. Mas no final do século XI, povos da Ásia Central, os turcos seldjúcidas, tomaram Jerusalém. Convertidos ao islamismo, os seldjúcidas eram bastante intolerantes e proibiram o acesso dos cristãos a Jerusalém.
Em 1095, o papa Urbano II convocou expedições com o intuito de retomar a Terra Sagrada. Os cruzados (como ficaram conhecidos os expedidores) receberam este nome por carregarem uma grande cruz, principal símbolo do cristianismo, estampada nas vestimentas. Em troca da participação, ganhariam o perdão de seus pecados.
A Igreja não era a única interessada no êxito dessas expedições: a nobreza feudal tinha interesse na conquista de novas terras; cidades mercantilistas como Veneza e Gênova deslumbravam com a possibilidade de ampliar seus negócios até o Oriente e todos estavam interessados nas especiarias orientais, pelo seu alto valor, como: pimenta-do-reino, cravo, noz-moscada, canela e outros. Movidas pela fé e pela ambição, entre os séculos XI e XIII, partiram para o Oriente oito Cruzadas.
A primeira (1096 – 1099) não tinha participação de nenhum rei. Formada por cavaleiros da nobreza, em julho de 1099, tomaram Jerusalém. A segunda (1147 – 1149) fracassou em razão das discordâncias entre seus líderes Luís VII, da França, e Conrado III, do Sacro Império. Em 1189, Jerusalém foi retomada pelo sultão muçulmano Saladino. A terceira cruzada (1189 – 1192), conhecida como ‘”Cruzada dos Reis”, contou com a participação do rei inglês Ricardo Coração de Leão, do rei francês Filipe Augusto e do rei Frederico Barbarruiva, do Sacro Império. Nessa cruzada foi firmado um acordo de paz entre Ricardo e Saladino, autorizando os cristãos a fazerem peregrinações a Jerusalém. A quarta cruzada (1202 – 1204) foi financiada pelos venezianos, interessados nas relações comerciais. A quinta (1217 – 1221), liderada por João de Brienne, fracassou ao ficar isolada pelas enchentes do Rio Nilo, no Egito. A sexta (1228 – 1229) ficou marcada por ter retomado Jerusalém, Belém e Nazaré, cidades invadidas pelos turcos. A sétima (1248 – 1250) foi comandada pelo rei francês Luís IX e pretendia, novamente, tomar Jerusalém, mais uma vez retomada pelos turcos. A oitava (1270) e última cruzada foi um fracasso total. Os cristãos não criaram raízes entre a população local e sucumbiram.

As Cruzadas não conseguiram seus principais objetivos, mas tiveram outras consequências como o enfraquecimento da aristocracia feudal, o fortalecimento do poder real, a expansão do mercado e o enriquecimento do Oriente.


Por Demercino Júnior Graduado em História
Equipe Brasil Escola

RENASCIMENTO COMERCIAL

http://www.suapesquisa.com/historia/renascimento_urbano.htm

Introdução


No final da Idade Média (entre os séculos XIII e XV), a Europa passou por transformações sociais, econômicas e políticas de grande importância. O fortalecimento do comércio e o surgimento da burguesia favoreceram o desenvolvimento e surgimento de muitas cidades.
Crescimento urbano

Muitas destas novas cidades surgiram a partir dos burgos, que eram conjuntos de habitações fortificadas que serviam de residência para os burgueses. Com a dinamização da economia nas cidades, em função do comércio, muitas pessoas começaram a deixar o campo para tentar a vida nos centros urbanos. Portanto, nos séculos XIV e XV, a Europa passou por um importante processo de êxodo rural (saída das pessoas do campo para as cidades).
Novas profissões

Com mais pessoas morando nas cidades européias, as necessidades e transformações aumentaram muito. Começaram a surgir novas profissões e oportunidades de trabalho. O dinheiro, principalmente moedas de ouro e prata, começou a circular com maior intensidade.
Os cambistas, por exemplo, ganharam espaço na sociedade, pois com o avanço do comércio eram necessárias as trocas de moedas, para o bom funcionamento das relações comerciais entre as várias regiões da Europa. Nesta época, cada cidade ainda possuía um tipo de moeda diferente.



Surgiram também os banqueiros para garantir e proteger, com segurança, as fortunas dos prósperos burgueses. Cheques, cartas de créditos e outras modalidades financeiras também começaram a ser utilizadas neste período.

Organização dos trabalhadores


Os artesãos e comerciantes começaram a se organizar como uma maneira de obterem melhores resultados em suas atividades. Os artesãos criaram as corporações de ofício, enquanto os comerciantes estabeleceram as guildas.

O IMPÉRIO ISLÂMICO


A religião muçulmana tem crescido nos últimos anos (atualmente é a segunda maior do mundo) e está presente em todos os continentes. Porém, a maior parte de seguidores do islamismo encontra-se nos países árabes do Oriente Médio e do norte da África. A religião muçulmana é monoteísta, ou seja, tem apenas um Deus: Alá.

Criada pelo profeta Maomé, a doutrina muçulmana encontra-se no livro sagrado, o Alcorão ou Corão. Foi fundada na região da atual Arábia Saudita.
Vida do profeta Maomé

Muhammad (Maomé) nasceu na cidade de Meca no ano de 570. Filho de uma família de comerciantes, passou parte da juventude viajando com os pais e conhecendo diferentes culturas e religiões. Aos 40 anos de idade, de acordo com a tradição, recebeu a visita do anjo Gabriel que lhe transmitiu a existência de um único Deus. A partir deste momento, começa sua fase de pregação da doutrina monoteísta, porém encontra grande resistência e oposição. As tribos árabes seguiam até então uma religião politeísta, com a existência de vários deuses tribais.

Maomé começou a ser perseguido e teve que emigrar para a cidade de Medina no ano de 622. Este acontecimento é conhecido como Hégira e marca o início do calendário muçulmano.

Em Medina, Maomé é bem acolhido e reconhecido como líder religioso. Consegue unificar e estabelecer a paz entre as tribos árabes e implanta a religião monoteísta. Ao retornar para Meca, consegue implantar a religião muçulmana que passa a ser aceita e começa a se expandir pela península Arábica.

Reconhecido como líder religioso e profeta, faleceu no ano de 632. Porém, a religião continuou crescendo após sua morte.


Livros Sagrados e doutrinas religiosas

O Alcorão ou Corão é um livro sagrado que reúne as revelações que o profeta Maomé recebeu do anjo Gabriel. Este livro é dividido em 114 capítulos (suras). Entre tantos ensinamentos contidos, destacam-se: onipotência de Deus (Alá), importância de praticar a bondade, generosidade e justiça no relacionamento social. O Alcorão também registra tradições religiosas, passagens do Antigo Testamento judaico e cristão.

Os muçulmanos acreditam na vida após a morte e no Juízo Final, com a ressurreição de todos os mortos.

A outra fonte religiosa dos muçulmanos é a Suna que reúne os dizeres e feitos do profeta Maomé.

Preceitos religiosos

A Sharia define as práticas de vida dos muçulmanos, com relação ao comportamento, atitudes e alimentação. De acordo com a Sharia, todo muçulmano deve seguir cinco princípios:

- Aceitar Deus como único e Muhammad (Maomé) como seu profeta;

- Dar esmola (Zakat) de no mínimo 2,5% de seus rendimentos para os necessitados;

- Fazer a peregrinação à cidade de Meca pelo menos uma vez na vida, desde que para isso possua recursos;

- Realização diária das orações;

- Jejuar no mês de Ramadã com objetivo de desenvolver a paciência e a reflexão.

Locais sagrados

Para os muçulmanos, existem três locais sagrados: A cidade de Meca, onde fica a pedra negra, também conhecida como Caaba. A cidade de Medina, local onde Maomé construiu a primeira Mesquita (templo religioso dos muçulmanos). A cidade de Jerusalém, cidade onde o profeta subiu ao céu e foi ao paraíso para encontrar com Moises e Jesus.

Divisões do Islamismo

Os seguidores da religião muçulmana se dividem em dois grupos principais : sunitas e xiitas. Aproximadamente 85% dos muçulmanos do mundo fazem parte do grupo sunita. De acordo com os sunitas, a autoridade espiritual pertence a toda comunidade. Os xiitas também possuem sua própria interpretação da Sharia.


Maomé e o Império Muçulmano
O Império Árabe teve sua formação a partir da origem do islamismo, religião fundada pelo profeta Maomé. Antes disso, a Arábia era composta por povos semitas que, até o século VII, viviam em diferentes tribos. Apesar de falarem a mesma língua, estes povos possuíam diferentes estilos de vida e de crenças.


Arabia pré-islâmica

Os beduínos eram nômades e levavam uma vida difícil no deserto, utilizando como meio de sobrevivência o camelo, animal do qual retiravam seu alimento (leite e carne) e vestimentas (feitas com o pêlo). Com suas caravanas, praticavam o comércio de vários produtos pelas cidades da região. Já as tribos coraixitas, habitavam a região litorânea e viviam do comércio fixo.

Expansão do islamismo e a formação do império
Foi após a morte do profeta, em 632, que a Arábia foi unificada. A partir desta união, impulsionada pela doutrina religiosa islamita, foi iniciada a expansão do império árabe. Os árabes foram liderados por um califa, espécie de chefe político, militar e religioso.
Os seguidores do alcorão, livro sagrado, acreditavam que deveriam converter todos ao islamismo através da Guerra Santa. Firmes nesta crença, eles expandiram sua religião ao Iêmen, Pérsia, Síria, Omã, Egito e Palestina. Em 711, dominaram grande parte da península ibérica, espalhando sua cultura pela região da Espanha e Portugal. Em 732, foram vencidos pelos francos, que barraram a expansão deste povo pelo norte da Europa. Aos poucos, novas dinastias foram surgindo e o império foi perdendo grande parte de seu poder e força.

Expansão da cultura árabe
Durante o período de conquistas, ampliaram seu conhecimento através da absorção das culturas de outros povos, levando-as adiante a cada nova conquista. Foram eles que espalharam pela Europa grandes nomes como o de Aristóteles e também outros nomes da antiguidade grega. Eles fizeram ainda importantes avanços e descobertas médicas e cientificas que contribuíram com o desenvolvimento do mundo ocidental.

No campo cultural, artístico e literário deixaram grandes contribuições. A cultura árabe caracterizou-se pela construção de maravilhosos palácios e mesquitas. Destacam-se, nestas construções, os arabescos para ilustração e decoração. A literatura também teve um grande valor, com obras até hoje conhecidas no Ocidente, tais como: As mil e uma noites, As minas do rei Salomão e Ali Babá e os quarenta ladrões.

FEUDALISMO

Feudalismo

Autoria: Natalie Rosa Pires

http://www.coladaweb.com/historia/feudalismo
Conceito:

O feudalismo foi o sistema sócio-econômico dominante na era medieval. É derivado de feudo: área de direito do senhor sobre as pessoas, coisas e terras.

Periodização:

a. Séc. III - VIII - formação do Feudalismo, tem início com as primeiras invasões bárbaras;
b. Séc. VIII - XI - apogeu do Feudalismo;
c. Séc. XI - XV - decadência.

O feudalismo ocorreu entre o século V e XV, após a queda do Império Romano e que se divide em pequenos reinos, porém esses reinos não foram capazes de solucionar os problemas de segurança das pessoas, e no século V a população começa a fazer um êxodo urbano, pois a população estava indefesa contra os ataques dos Germanos procurando assim se esconder dos ‘‘bárbaros’’.
A sociedade feudal era formada pela aristocracia proprietária de terras (composta pelo alto clero e pela nobreza) e pela massa de camponeses (servos e vilões não proprietários).

O clero ocupa papel relevante na sociedade feudal. Os sacerdotes destacavam-se como servidores de Deus, detentores da cultura e administradores das grandes propriedades da Igreja, além de sua marcante ação assistencial aos desvalidos. A Igreja procurava legitimar o modo de agir da aristocracia, afirmando que Deus tinha distribuído tarefas específicas a cada homem e que, portanto, uns deviam rezar pela salvação de todos (o clero), outros deviam lutar para proteger o povo de Deus (a nobreza) e os outros deviam alimentar com seu trabalho, aqueles que oravam e guerreavam (os camponeses).

O sistema feudal tem origem em instituições tanto do mundo romano quanto do germânico. A principal unidade econômica de produção era o feudo, que se dividia em três partes distintas: a propriedade privada do senhor, chamada manso senhoril, no interior da qual se erigia um castelo fortificado, o manso servil, que correspondia à porção de terra arrendada aos camponeses em lotes denominados tenências, e ainda o manso comunal,constituído por terras coletivas, pastos e bosques, usados tanto pelo senhor quanto pelos trabalhadores camponeses presos à terra – os servos. Diante da crise econômica e das invasões germânicas, muitos dos grandes senhores romanos abandonaram as cidades e foram morar nas suas propriedades no campo. Esses centros rurais, conhecidos por vilas romanas, deram origem aos feudos medievais. Muitos romanos menos ricos passaram a buscar proteção e trabalho nas terras desses grandes senhores. Para poderem utilizar as terras, no entanto, eles eram obrigados a entregar ao proprietário parte do que produziam, estava instituído assim, o colonato. Aos poucos, o sistema escravista de produção no Império Romano ia sendo substituído pelo sistema servil de produção, que iria predominar na Europa feudal. Nascia, então, o regime de servidão, onde o trabalhador rural é o servo do grande proprietário.

No sistema feudal, o rei concedia terras a grandes senhores. Estes, por sua vez, davam terras a outros senhores menos poderosos, chamados cavaleiros, que, em troca lutavam a seu favor. Quem concedia a terra era um suserano, e quem a recebia era um vassalo. As relações entre o suserano e o vassalo eram de obrigações mútuas, estabelecidas através de um juramento de fidelidade. Quando um vassalo era investido na posse do feudo pelo suserano, jurava prestar-lhe auxílio militar. O suserano, por sua vez, se obrigava a dar proteção jurídica e militar ao vassalo. O feudo (terra) era o domínio de um senhor feudal. Não se sabe o tamanho médio desses feudos.

Características Econômicas e Sociais:

Durante a alta idade média, que transcorreu entre o século V ao século XI, devido, principalmente a instabilidade política, fruto das invasões bárbaras, a economia feudal caracterizou-se pela auto-suficiência. Isto significa dizer que o feudo buscava produziu tudo que era necessário para a manutenção da comunidade. A quase inexistência de comércio impedia que houvesse um abastecimento externo ao feudo.

Assim, as principais atividades econômicas estavam associadas à manutenção das pessoas. Merece destaque a produção agrícola e a criação de animais.

Já na baixa idade média notou-se uma ruptura com as características de subsistência que apresentava o feudalismo. Com o fim das invasões e o surgimento de novas técnicas agrícolas foi possível a comercialização do excedente de produção.

O aumento do comércio promoveu o desenvolvimento das cidades medievais. Grande parte dessas antigas cidades tinha um núcleo fortificado com muralhas, chamado burgo.

Com o crescimento da população, o burgo foi alargando seus limites para além das muralhas. Os comerciantes e artesãos que viviam em torno dos burgos eram chamados de burgueses.

Aos poucos, o progresso do comércio e das cidades foi tornando a burguesia mais rica e poderosa, passando a disputar interesses com a nobreza feudal. Além disso, a expansão do comércio também influenciou na mentalidade da população camponesa, contribuindo para desorganizar o feudalismo.

Cansados da exploração feudal, muitos servos ouviam entusiasmados as notícias da agitação comercial das cidades. Grande número deles migrava para as cidades em busca de melhores condições de vida. As cidades tornaram-se locais seguros para aqueles que desejavam romper com a rigidez da sociedade feudal. Por isso, um antigo provérbio alemão dizia: O ar da cidade torna o homem livre.
Os servos que não migraram para as cidades organizaram no campo diversas revoltas contra a opressão dos senhores. Em muitos casos, conseguiram aliviar o peso de algumas obrigações, como a talha e a corvéia. Isso foi forçando a modificação das antigas relações servis. Surgiram, por exemplo, contratos de arrendamento da terra entre camponeses e proprietários. Surgiram, também, contratos de salário para pagamento do trabalho dos camponeses.

Lentamente foi surgimento rotas de comércio por toda a Europa, merecendo destaque as rotas do sul que eram organizadas pelas cidades italianas de Gênova e Veneza e as rotas do norte que se desenvolviam na região de Flandres.

Com o rápido crescimento do comércio e do artesanato nos burgos, a concorrência entre mercadores e artesãos aumentou bastante. Para regulamentar e proteger as diversas atividades surgiram as corporações. Cada uma dessas corporações reunia os membros de uma atividade, regulando-lhes a quantidade e a qualidade dos produtos, o regime de trabalho e o preço final. Procuravam assim eliminar a concorrência desleal, assegurar trabalho para todas as oficinas de uma mesma cidade e impedir que produtos similares de outras regiões entrassem no mercado local. Em cada oficina havia apenas três categorias de artesãos: mestres, oficiais ou companheiros e aprendizes.

Sociedade

A sociedade medieval era dividida em estamentos. Os três principais grupos eram nobreza, clero e servos.
Haviam outros grupos sociais, como os poucos comerciantes existentes na alta idade média. Foi somente na baixa idade média que surgiu a burguesia que rompeu com a característica da sociedade apresentada acima.
A sociedade medieval apresentava ausência de ascensão social e quase inexistia mobilidade social. Como o clero e a nobreza comandavam a sociedade, era comum o clero criar justificativas religiosas para que os servos não contestassem a sociedade. Era uma sociedade estamental.

Na sociedade feudal cada grupo social detinha uma função. O clero cumpria a função da salvação da alma de todos, a nobreza deveria proteger a todos e os servos deveriam trabalhar para sustentar a todos. Assim se justificava a exploração do servo e a necessidade dele seguir os desígnios da Igreja.

O camponês é servil, a relação de trabalho é servil. Era comum o servo, para obter as terras dentro do feudo do senhor feudal ou nobre, jurar fidelidade a esse senhor. Essa cerimônia era baseada na relação de suserania e vassalagem realizada entre suserano e vassalo. Ao jurar fidelidade um ao outro, o senhor se comprometia a proteger o servo. Porém, o servo deveria dar em troca um conjunto de obrigações que passaria para a História como obrigações servis. A terra é o maior símbolo de riqueza e poder;

Relações sociais - verticais ou horizontais:
•relações sociais de servidão entre o Senhor das terras e o Camponês (servo)- não possuidor de terras- o servo deve obrigações ao senhor feudal. É uma relação vertical;
•relações jurídico-políticas de Vassalagem: é a relação entre dois nobres. É uma relação horizontal. Os dois senhores feudais juram fidelidade e trocam benefícios e homenagens recíprocas;

Pirâmide social "de baixo p/ cima": Laboratores(servos), Belatores( Nobreza), Oratores (Clero)

Suserano: nobre que doa a terra;
Vassalo: nobre que recebe a terra para nela trabalhar;
Investidura: é um ato solene que através do qual o nobre feudal torna-se suserano ou vassalo.

Obrigações do servo a seu senhor

Cada feudo compreendia uma ou mais aldeias, as terras cultivadas pelos camponeses, a floresta e as pastagens comuns, a terra pertencente à igreja paroquial e a casa senhorial, que ficava melhor cultivável. A base do sistema feudal eram as relações servis de produção. Os servos viviam em extrema miséria, pois, além de estarem presos à terra por força de lei, estavam presos aos senhores, a quem deviam obrigações como:
•a talha

•a corvéia

•a banalidades

A talha era a obrigação de o servo dar, a seu senhor, uma parte do que produzia. Essa parte, em geral, correspondia à metade.

A corvéia era a obrigação que o servo tinha de trabalhar de graça alguns dias por semana no manso senhorial, ou seja, no cultivo das terras reservadas ao senhor.

As banalidades eram os pagamentos que os servos faziam aos senhores pelo uso da destilaria, do forno, do moinho, do celeiro etc.

Além, disso, uma parte da sua produção era destinada à Igreja. Tudo isso levava a um baixíssimo índice de produtividade, pois, além de as técnicas serem rudimentares, os servos não tinham a menor motivação para desenvolvê-las porque sabiam que, quanto mais produzissem, mais os senhores lhes sugariam.


Típico feudo

O fator que mais contribuiu para o declínio do sistema feudal foi o ressurgimento das cidades e do comércio. Com o ressurgimento das cidades, os camponeses passaram a vender mais produtos e, em troca, conseguir mais dinheiro. Com o dinheiro alguns puderam comprar a liberdade. Outros simplesmente fugiram para as cidades em busca de melhores condições de vida.



Características Políticas
Poder Político descentralizado nas mãos do Rei e centralizado nas mãos do senhor Feudal > Característica Política;
Trabalho Servil:os servos trabalhavam em troca de proteção;
Estado monárquico feudal (base- relação de subsistência e vassalagem entre a nobreza e o Rei);

Caráter Ideológico;

Igreja Católica (formadora de idéias).

Modo de Produção:

Campos abertos: terras de uso comum. Nelas os servos podiam recolher madeira e soltar os animais. Nesses campos, que compreendiam bosques e pastos, havia uma posse coletiva da terra.

Reserva senhorial: terras que pertenciam exclusivamente ao senhor feudal. Tudo o que fosse produzido na reserva senhorial era de sua propriedade privada.
Manso servil ou tenência: terras utilizadas pelos servos, das quais eles retiravam seu próprio sustento e recursos para cumprir as obrigações feudais.

Relação de Trabalho:

Era para legitimar as obrigações servis.

a. Corvéia: trabalhos gratuitos e obrigatórios realizados pelos servos durante alguns dias na semana nas terras do manso senhoril;

b. Talha: taxa paga pelo servo ao senhor feudal que consistia em metade da produção obtida no manso servil;

c. Banalidade: taxa paga pelo servo pelo uso de determinadas localidades do feudo;

d. Capitação: taxa que o servo pagava ao senhor feudal por cada membro de sua família dentro do feudo;
e. Dízimo: taxa paga à Igreja Católica pelo fato do servo respeitar a Igreja e ainda “comprar um terreno no céu”;
f. Taxa de casamento: era paga pelo servo ao senhor feudal, quando aquele fosse se casar com uma mulher pertencente a outro feudo;

g. Taxa de nascimento: taxa paga pelo servo, quando o seu filho nasce;

h. Taxa de justiça: é a taxa que o servo pagava ao senhor feudal para que se fizesse justiça dentro do feudo;

i. Taxa da mão-morta: taxa que o servo pagava ao senhor feudal para ocupar heranças.

Haviam outras taxas que variavam de região para região. Assim, o servo vivia uma grande exploração que permitia o sustento do restante da população.

Poder Ideológico da Igreja

A Igreja tinha grande poder ideológico e coercitivo sobre as pessoas da época. Até hoje a Igreja possui grande influência cultural.


A decadência do feudalismo

O crescimento da população, verificado entre os séculos XI e XIV, foi extraordinário. Os nobres aumentaram em número e tornaram-se mais exigentes com relação aos seus hábitos de consumo: isso determinava a necessidade de aumentar suas rendas e para consegui-lo, aumentou-se grandemente o grau de exploração da massa camponesa. Esta superexploração produziu protestos dos servos, consubstanciados em numerosas revoltas e fugas para as cidades. A repressão a esses movimentos foi enorme, mas a nobreza e o alto clero tiveram razões para temer por sua sobrevivência.
Paralelamente, importantes alterações do quadro natural provocaram sérias conseqüências. Durante o século XIII ocorrera uma expansão das áreas agrícolas, devido ao aproveitamento das áreas de pastagens e à derrubada de florestas. O desmatamento provocou alterações climáticas e chuvas torrenciais e contínuas, enquanto o aproveitamento da área de pastagens levou a uma diminuição do adubo animal, o que se refletirá na baixa produtividade agrícola. Com as péssimas colheitas que se verificaram, ocorreu uma alta de preços dos produtos agrícolas. Os europeus passaram a conviver com a fome.

Dificuldades econômicas de toda ordem assolavam a Europa, que passou a conviver com um outro problema: o esgotamento das fontes de minérios preciosos, necessários para a cunhagem de moedas, levando os reis a constantes desvalorizações da moeda. Isso só fazia agravar a crise.

No plano social, ao lado dos problemas já levantados, importa verificar o crescimento de um novo grupo: a burguesia comercial, residente em cidades que tendiam para uma expansão cada vez maior, pois passaram a atrair os camponeses e os elementos “marginais” da sociedade feudal.

Politicamente, a crise se traduz pelo fortalecimento da autoridade real, considerado necessário pela nobreza, temerosa do alcance das revoltas camponesas. A unificação política, ou surgimento dos Estados Nacionais, aparece, desta forma, como uma solução política para a nobreza manter sua dominação.

Finalmente, a crise se manifesta também no plano espiritual—religioso. Tantas desgraças afetaram profundamente as mentes dos homens europeus, traduzindo-se em novas necessidades espirituais (uma nova concepção do homem e do mundo) e religiosas (a igreja Católica não conseguia atingir tão facilmente os fiéis, necessitados de uma teologia mais dinâmica).

Esta crise é o ponto de partida para se compreender o processo de transição do Feudalismo ao Capitalismo. Para melhor compreenda-la, selecionamos alguns documentos que permitirão um entendimento das questões provocadas pela Peste Negra, no que se refere à demografia e às modificações na mentalidade da sociedade européia

A palavra feudo significa propriedade. O sistema feudal era um sistema social fechado, fundamentado na propriedade da terra.

Os senhores dos coutos (propriedades da Igreja) e das honras (propriedades da Nobreza) exerciam autoridade absoluta e só prestavam obediência ao rei.

Conceito

Modo de produção baseado nas relações servis de produção.

Características
Economia de consumo, trocas naturais, sociedade estática e poder político descentralizado.

Fatores que contribuíram para a formação do Feudalismo

1. Estruturais: Instituições econômicas, sociais, políticas e culturais dos romanos (Império Romano do Ocidente) e dos povos germânicos que se fixaram dentro do Império a partir do século V.

2. Conjunturais: Invasões (germânicos, muçulmanos e normandos). Os magiares (húngaros), de caráter nômade, também se movimentavam pela Europa acentuando a belicosidade. O mesmo fizeram os eslavos, povos da Europa Oriental.

Vida feudal

Economia fechada, sem mercados externos (natural pelo caráter das trocas in natura). A produção destinava-se ao consumo, visava a auto-suficiência.

Sociedade estamental. Não existia mudança de posição social. Eram apenas duas as posições: o senhor e o servo.

O senhor tinha a posse dos servos, posse legal das terras, poder político decorrente que podia ser poder militar, jurídico ou religioso.

O servo era o oposto do senhor. Era possuído por ele (senhor), pois devia-lhe obrigações costumeiras, tinha a posse útil da terra e o direito à proteção pastoral.

Economia

Ao senhor do feudo (a Igreja ou a Nobreza) era devido uma obrigação sob forma de produtos e serviços ou moedas. Os bens eram possuídos privativamente, mas a terra, um bem econômico fundamental, podia ser possuída pelo senhor e pelo servo ao mesmo tempo, ou por todos os membros da comunidade feudal.

O regime de trabalho era servil, pois o servo devia ao senhor a corvéia (trabalho na reserva senhorial, ou ainda na pesca, na caça ou trabalhos artesanais), a talha (pago individualmente por cada servo, era uma parte da produção obtida em sua faixa de terra (tenência), as banalidades (presentes, dízimos pagos pelo uso do lagar, forno ou moinho), a mão-morta (imposto pago pelo servo que tomava posse da tenência em substituição ao seu pai falecido) e o vintém (pago para sustentar a igreja paroquial, mas que acabava indo para o senhor feudal.

Obs.: Essas obrigações eram frutos de costume e variavam conforme a região da Europa.

Instituições políticas

O suserano (nobre, proprietário que concedia feudos a seus protegidos através da cerimônia de investidura) dava proteção militar e prestava assistência judiciária aos seus vassalos; recebia de volta o feudo, caso o vassalo morresse sem deixar herdeiros; proibia casamento entre seus vassalos e pessoas que não lhe fossem fiéis. O vassalo (nobre que recebia feudos do suserano, prometendo-lhe fidelidade), por sua vez tinha que prestar serviço militar durante certo tempo, a seu suserano; libertava o suserano, caso ele fosse caísse prisioneiro; comparecia ao tribunal presidido pelo suserano toda vez que era convocado.

Curiosidade

Os nobres gastavam seus rendimentos em jóias e banquetes e ocupavam seu tempo em treinamentos no uso de armas (espada, lança e escudo), em torneios, duelos e caçadas, utilizando cães e cavalos amestrados, símbolo de pompa e riqueza. A necessidade de melhores equipamentos, armaduras e cotas de malhas contribuíram para o progresso da metalurgia.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS

INTRODUÇÃO

Influenciados pelos ideais do Iluminismo, as colônias inglesas na América do Norte tornam-se independentes, fato que deu origem a primeira nação livre no continente americano do domínio colonial.

A independência dos EUA foi um processo que iniciou em 1776, ano no qual as Treze Colônias elaboraram a declaração de separação da Inglaterra e deu início a guerra de independência que estendeu-se até o ano de 1783, quando os ingleses derrotados, reconheceram a soberania de sua ex-colônia. A originalidade deste acontecimento está no pioneirismo dos Estados Unidos em tornar-se o primeiro país independente da América à adotar uma forma de governo republicano, portanto demonstrando na prática a aplicação dos ideais iluministas. Estes ventos da liberdade atravessaram o Oceano Atlântico e provocarão um furacão revolucionário que varrerá a Europa produzindo modificações profundas na História Ocidental.


ORIGENS

A Guerra dos 7 anos vencida pela Inglaterra contra a França, trouxe um enorme desgaste político e principalmente econômico à monarquia inglesa. A fim de contornar os prejuízos, a solução adotada foi intensificar a exploração das 13 colônias da América do Norte através da cobrança de impostos. Inicialmente com a Lei do Açúcar que afetava a produção de Run e consequentemente trazia prejuízos ao rentável comércio triangular efetuado pela burguesia colonial ou seja os colonos destilavam o melaço em bebida alcoólica (Run) que servia de moeda de troca na compra de escravos na África; esses por sua vez, eram vendidos no Caribe e nas colônias do Sul. A Lei do Selo e a Lei do Chá foram outras imposições inglesas que trouxeram descontentamento aos colonos. A Revolta do Chá provocou uma onda de protestos que resultou na depredação de mercadorias inglesas no porto de Boston. Em represália o governo inglês interditou o porto e exigiu o pagamento de pesadas indenizações pelos colonos. As Treze Colônias reagiram redigindo a "Declaração de Direitos - documento que exigia a igualdade entre colonizados e colonos - e impôs boicote comercial à metrópole.

DECLARAÇÃO E A GUERRA DE INDEPENDÊNCIA.

A liberdade no Novo Mundo foi concretizada a partir da Declaração de Independência, redigida por Thomas Jefferson em 4 de Julho de 1776, proclamando a liberdade do país. Inspirada nos ideais do Iluminismo, defendia a liberdade individual e o respeito aos direitos fundamentais do ser humano.

Evidentemente a tensão aumentou e evoluiu para uma guerra. Liderados por George Washington, até então um fazendeiro, e apoiados por França e Espanha, os rebeldes derrotam o exército inglês em 1781. Dois anos depois a monarquia inglesa reconhece a independência dos EUA.




Imagem retratando George Washington atravessando o Rio Delaware, representa o simbolismo da determinação dos colonos na guerra de independência.



DE COLÔNIA À NAÇÃO.

A Constituição dos EUA foi promulgada em 1787, equilibrando a tendência republicana - que pregava um poder central forte - com a federalista - defensora da autonomia política dos estados. Foi adotado como forma de governo a República federativa presidencialista , com separação dos poderes em Executivo, Legislativo e Judiciário e escolhendo seus representantes através do voto popular. O modelo de constituição dos EUA serviu de base para outras nações elaborarem as suas respectivas Cartas Magnas. O primeiro presidente dos EUA foi George Washington, homenageado na nota de um dólar e emprestando seu nome à capital do país.

O processo de indepedência dos EUA colaborou para o fim o Antigo Regime europeu, pois serviu de estímulo a outros movimentos de independência nas demais colônias da América (inclusive o Brasil) e também contribuí para a deflagação da Revolução Francesa em 1789, marco histórico que determinou o fim da Idade Moderna.
NO BRASIL

O descontentamento com o Antigo Regime (Regime Colonial) era um fato, diversos movimentos coloniais já delineavam o processo de separação. Contudo alguns historiadores apontam o movimento de carater nativista que mais se aproximou do exemplo do EUA foi a Inconfidência Mineira em 1789. Influenciados pela façanha das colônias da América do Norte um grupo de inconfidentes tentou realizar um movimento semelhante que acabou fracassando.

EXERCICIOS I GUERRA

I- Parte Questões Abertas - Primeira Guerra Mundial .

1- Explique o acontecimento denominado de "PAZ ARMADA".II-Parte - Questões Objetivas

2- Entre os antecedentes da Primeira Grande Guerra qual podemos apontar como principal fator? Justifique.

3- Qual a diferença de conceito em relação aos termos Neocolonialismo e Imperialismo?

4- Sobre as fase da Guerra podemos dividi-la em..... ? Caracterize cada uma das fases.

5- Quais interesses motivaram a participação dos E.U.A no conflito?

6- Cite as consequencias da Primeira Grande Guerra.





1 – Considerando a influência do Imperialismo no contexto da Primeira Guerra (1914-1918), podemos apontar que são fatores que o justificam, EXCETO:
a) a necessidade de controlar regiões produtoras de matérias-primas essenciais à indústria capitalista.

b) a ideologia da superioridade racial dos povos europeus que levariam aos “povos atrasados” os benefícios da civilização superior.

c) a conquista de pontos estratégicos para defesa de colônias existentes ou da própria metrópole.

d) a necessidade de exportar capitais para áreas pobres do mundo, no sentido de ajudá-las a superar seu atraso econômico.

e) a retração dos mercados europeus, após a crise que impulsionou a Europa e EUA a buscar mercados consumidores.
2 - Através de acordos as principais nações européias reconheceram a autonomia do Marrocos. Em abril de 1914, a França e a Inglaterra estabelecem bilateralmente a chamada “Entente Cordiale”, através da qual a Grã-Bretanha teria total liberdade de ação no Egito, enquanto à França era entregue o Marrocos. Pelo exposto, é CORRETO afirmar que, no período em questão:
a) habitualmente os interesses dos povos dominados representavam um fator de peso nas decisões tomadas pelas nações imperialistas.

b) apesar dos dispositivos de caráter internacional, a ação política das potências antes da Primeira Guerra era norteada pela força e pelo arbítrio.

c) era comum que os atritos entre os países europeus fossem superados através de uma arbitragem imparcial e inquestionável.

d) tornou-se fundamental garantir a ordem internacional, deslocando-se o poder para os Estados Unidos, país alheio aos problemas europeus.

e) a existência de um organismo supranacional possibilitou que os princípios do direito internacional fossem efetivamente respeitados.

3 - O Imperialismo, ocorrido no séc. XIX, tinha como objetivos, EXCETO:

a) desenvolver o capitalismo industrial.

b) garantir mercado consumidor.

c) buscar matérias-primas básicas na África e Ásia.

d) exercer o domínio político e econômico na África e na Ásia.


4 - A expansão neocolonial do final do século XIX pode ser associada a:

a) busca de novas oportunidades de investimentos lucrativos para o capital excedente nos países industriais.

b) atração pelo entesouramento permitido pela conquista de regiões com jazidas de metais preciosos.

c) necessidade de expansão da influência da Igreja Católica frente ao aumento dos seguidores da Reforma.

d) divisão internacional do trabalho entre produtores de matérias primas e consumidores de produtos industrializados.


5) Qual é o objetivo das Alianças Militares formadas no contexto da “Paz Armada”?

a) garantir mercados consumidores e fornecedores de matéria prima.

b) era garantir maior poder bélico e político, para contra atacar países rivais e também para defender países aliados.

c) exercitar o poder político e econômico na África e Ásia.

d) apaziguar os atritos entre os países europeus através de uma arbitragem imparcial e justa.

e) criar uma série de determinações, visando enfraquecer o poder das potencias imperialista na Europa.


6) Assinale o fato que serviu de estopim para deflagrar a Primeira Guerra Mundial.
a) A assinatura do Tratado de Versalhes que tinha por base culpar os alemães pela corrida armamentista.

b) O revanchismo francês que não conseguiu superar a perda de territórios da Alsácia e Lorene para a Alemanha.

c) A deposição do czar da Rússia em virtude da Revolução Russa provocou revolta e reação dos demais paises europeus.

d) Em 28/6/1914, o arquiduque Francisco Ferdinando foi assassinado por um grupo de terroristas intitulado “Mão Negra”.

e) O forte temor dos Estados Unidos em perder seus investimentos na Europa devido a ascensão da Alemanha.


7) A 1ª Guerra Mundial abalou as estruturas do mundo no inicio do século. O conflito era pressentido nos anos que o antecederam. Quais fatos indicavam que a guerra era inevitável?

a ) A política de alianças, o socialismo a disputa por mercados consumidores.

b ) O assassinato de Francisco Ferdinando, a política de alianças, a crise do capitalismo em 1929.

c ) A corrida armamentista, a política colonial e a disputa por mercados consumidores.

d ) A corrida armamentista, o nacionalismo e a crise do capitalismo em 1929.

e ) A corrida armamentista, a política de alianças, o revanchismo entre as nações e a disputa por mercados consumidores.


8) Quais os dois acontecimentos que definiram o desfecho da guerra a partir de 1917 ?

a) A saída da Rússia e entrada dos Estados Unidos no conflito.

b) A propagação do conflito as demais nações do globo e entrada dos Estados Unidos no conflito.

c) A saída da Rússia e a entrada da Itália no conflito.

d) A propagação dos ideais republicanos na França e a entrada dos Estados Unidos na guerra.

e) Os Estados Unidos retiram-se do conflito devido ao processo revolucionário que acontecia na Rússia e a guerra Fria.


9- Ao final da Guerra podemos afirmar que:

a) Os EUA consolida-se como grande potencia mundial e o enfraquecimento das antigas potencias européias.

b) A Rússia consolida-se como superpotencia européia devido a Revolução Russa e rivaliza com os EUA o poderio militar mundial.

c) A Alemanha apesar de ter perdido a guerra ainda matem sua condição de império e a Inglaterra perde suas colônias na África.

d) O mapa político da Europa é pouco modificado em virtude da manutenção da antiga ordem colonial.

e) O Tratado de Versalhes representou um justo acordo entre vencidos e vencedores.