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sábado, 19 de março de 2011

A FINICIA, A PALESTINA-HEBREUS E OS PERSAS

Fenícia
Localiza-se em uma estreita faixa de terra situada entre o Mar Mediterrâneo e as montanhas do Líbano (proximidades do que hoje é o Líbano), na Ásia. O solo, recortado por pequenos riachos não era propício á agricultura e á criação de gado, então o comércio marítimo e a pirataria, tornou-se a principal atividade econômica. Essa expansão marítima foi favorecida por alguns fatores que foram: situação geográfica favorecida pela proximidade com o Egito, com a ilha de Creta e das rotas que uniam a Mesopotâmia com o Mediterrâneo, bosques de cedro que cobriam as montanhas do Líbano proporcionavam a madeira necessária para a fabricação dos navios, relativa facilidade que o Mar Mediterrâneo oferecia á navegação rudimentar da época, pobreza do solo e aumento da população. Os Fenícios fundaram em diversas regiões: concessões (estabelecimentos localizados em países civilizados e aliados, onde se depositavam os produtos Fenícios), feitorias (estabelecimentos destinados ao comércio com os povos mais atrasados) e colônias (fundadas por famílias fenícias que nelas se estabeleciam definitivamente. A mais importante foi Cartago, no norte da África, que se tornou um grande centro comercial).
O Politeísmo fenício era a forma de religião utilizada e se caracterizada por um culto popular e por um oficial e pelos sacrifícios humanos. Cada cidade tinha seus deuses. A organização social,as classes, eram constituídas de grandes mercadores, pequenos comerciantes, um princípio de indústria familiar e dos escravos.
A organização política era meio tumultuada, exercida por ricos comerciantes e dos “industriais”, em algumas cidades. Em outras, em certas épocas, eram governadas por reis, mas não absolutos, como eram em outros povos.
Importante mencionar como contribuição o Alfabeto Fenício, baseado nos sinais do alfabeto egípcio e que foi simplificado para facilitar a contabilidade mercantil, apesar dele não ter sinais para representar as vogais, ele serviu de base para os alfabetos gregos, aramaico, latino e russo. As principais cidades- Estado são: Tiro, Biblos, Sídon, Ugarit, Arad e Beirute.

Pérsia (ou Medos)
Os Medos não deixaram fontes escritas, razão pela qual a sua língua e as suas estruturas sociais, econômicas e políticas são desconhecidas. O que se sabe deles deriva do registro bíblico, de textos assírios e também dos historiadores gregos, clássicos. As informações disponíveis acerca dos Medos são, por vezes, contraditórias. Heródoto, por exemplo, não faz diferença entre os Medos e os Persas, chamando as guerras entre gregos e persas de Guerras Médicas, como se os dois povos fossem apenas um.
Por tanto, para as nossas aulas, vamos considerá-los assim: os Medos como antepassados dos Persas, que quando se constituiram em civilização, chamaram-se  persas por causa do nome de sua localização geográfica,a Pérsia, por tanto, os persas são um povo que habita a Pérsia, no território correspondente à atual República do Irã, na Ásia.
Localizam-se entre a Mesopotâmia,o Golfo pérsico e o Oceano Índico, a Índia e o Turquestão, na Ásia Central. Os persas existem como um pequeno povo de nação distintas desde a antigüidade. Assim formam um grupo étnico que descende dos Arianos (por tanto anteriores aos Medos), um povo indo-europeu que migrou para a região da Pérsia a partir da Ásia Central, no inicío do primeiro milênio a.C. O governo era composto de um rei absoluto, (pois a organização política era de Monarquia Absoluta), os Sátrapas (eram  representantes do rei com poderes para recrutar soldados, praticar justiça,cobrar impostos e realizar obras públicas), o General (comandava as tropas de ocupação e seu poder era igual ao dos sátrapas), o Secretário Real (delegado pessoal do rei junto aos Sátrapas) e os Inspetores Reais (fiscalizavam os Sátrapas,eram “os olhos e os ouvidos do rei”).
A sociedade era dividida entre nobres, sacerdotes e camponeses. A economia era baseada na agricultura, mas eles tinham comércio por terra e por mar. A religião chamava-se Masdeísmo ou Zoroastrismo. A concepção básica da religião era dualista (bem X mal = Ormuz (Bem) e Arimã (o Mal)), acreditava na imortalidade da alma, no juízo final e a vinda de um Messias.
Dos reis da Fenícia,o mais importante foi Dario I, o Grande (521 a.C até 485 a.C) foi notável  administrador e guerreiro. Foi ele quem combateu os gregos (Guerras Médicas) e realizou grandes obras administrativas: pacificou e reorganizou o Império, dividindo-o em satrapias (“cidades”) para facilitar a administração; cunhou moedas de ouro e prata chamadas dáricas, pra facilitar o comércio interno;. Construiu estradas que ligavam as satrapias as cidades-Estado onde residia periodicamente o soberano e aperfeiçoou o sistema de correios.
As causas da reína do Império Persa foram várias:  a impossibilidade de arranjar um sucessor que conseguisse manter o Império tal como Dario I o mantinha; as intrigas palacianas, crises entre as satrapias e a grande extensão do Império (difícil de administrar e manter e as guerras contínuas).
Xerxes, o “rei-deus”, foi derrotado ao tentar conquistar a Grécia (Filme 300), Essa derrota, somada às rebeliões dos povos dominados e às disputas pelo poder, enfraqueceram o Império Persa, sob o domínio de Dário III, que foi conquistado por Alexandre III (Alexandre, o Grande) da Macedônia em 330 a.C.

Hebreus(israelitas)


Qual a origem e significado do termo “hebreu”?

Esse nome vem da raiz ‘a-vár’, que significa “passar, transitar, atravessar, cruzar”. Esse nome denota viadantes, aqueles que ‘passam adiante’. Isto porque os israelitas por um tempo realmente levaram uma vida nômade.

Os hebreus tiveram uma história de migração, lutas, fugas e cativeiros, mas procuravam e conseguiram preservar sua cultura.

A civilização hebraica, formada por pastores nômades viviam na cidade de Ur, na Mesopotâmia. Conduzidos por Abraão, partiram de Ur e se estabeleceram na Palestina. No meio do seu território havia o rio Jordão, que fazia da região a área mais fértil e favorável para a agricultura. Eles chegaram a Palestina por volta de 2.000 a. C., esse território era conhecido como terra de Canaã.

Você encontrará um registro completo sobre a vida dos hebreus na Bíblia. Lá estão registrados toda sua peregrinação, sua moral, costumes, leis e história religiosa. Eles deixaram como herança o monoteísmo,a crença em um único Deus verdadeiro.

Podemos dividir a história dos hebreus em 3 etapas: governo dos patriarcas, governo dos juízes e governo dos reis.

Então, vamos começar??!!

GOVERNO OU ERA DOS PATRIARCAS


Os hebreus eram dirigidos por patriarcas, estes eram líderes políticos, que eram encarados como o “pai” da comunidade.

O primeiro grande líder, ou patriarca hebreu foi Abraão, segundo o antigo testamento. Abraão era mesopotâmico, originário de Ur, da Caldéia.

Abraão conduziu os hebreus de Ur, rumo a Palestina( terra prometida). Chegaram por volta de 2000 a. C., viveram na Palestina por quase três séculos. Durante esse tempo, Abraão fundou uma cultura religiosa monoteísta. Eles saíram de Ur em direção a terra Prometida confiando na promessa de seu único Deus Jeová de levá-los a uma terra que mana ‘leite e mel’.

 Depois de Abraão, a liderança foi passando de pai para filho. De Abraão foi para Isaque e depois para Jacó. Este último, teve um destaque interessante, pois Jacó teve seu nome mudado para Israel e teve doze filhos, que deram origem as doze tribos de Israel.

Mas tiveram tempos complicados. Os hebreus tiveram conflitos com vizinhos e uma terrível seca que assolou a Palestina, obrigando-os a emigrar para o Egito, onde permaneceram por mais de 400 anos. Eram perseguidos e escravizados pelos faraós.

Somente a idéia de libertação consolou um povo abatido e escravizado. Essa idéia veio por meio de Moisés. Os hebreus liderados por ele , fugiram do Egito. Essa fuga é conhecida como “Êxodo”. Podemos ver no êxodo, do relato bíblico algumas particularidades, como a ocasião em que o Deus dos hebreus , Jeová, abriu o mar Vermelho. Eles fugiram do Egito, perambularam 40 anos no deserto e por fim retornaram à palestina.

Durante a perambulação , Moisés não chegou a entrar na Palestina, por isso quem os conduziu até lá foi Josué, sucessor de Moisés. Mas para reapossarem a Palestina, os hebreus tiveram que travar intensas lutas com os cananeus e posteriormente com os filisteus, povos que ocuparam a região. Foram quase 2 séculos de lutas e nesse período os hebreus foram governados pelos juízes.

E assim passamos para a segunda era hebraica.

GOVERNO OU ERA DOS JUÍZES


Antes quem julgava os hebreus era o patriarca. Agora havia líderes militares, indicados das doze tribos que julgavam tudo. Esse período se estendeu por uns 300 anos, entre a conquista da Palestina ( chamada  também de Canaã) até o início da monarquia.

Entre esses chefes estavam: Gideão, Jefté, Samuel e Sansão, conhecido por sua monstruosa força.

GOVERNO OU ERA DOS REIS( MONARQUIA)


Os filisteus ainda representavam muita ameaça aos hebreus, visto que lutavam pelo completo controle do território da Palestina. Isso fez com que os hebreus instituíssem a monarquia, para poder assim centralizar o poder e ter mais força para enfrentar os adversários.

O primeiro rei hebreu foi:Saul, da tribo de Benjamim. Ele , porém não teve sucesso em enfrentar os inimigos e , em batalha ao ver que não conseguiria derrotar seus adversários, ele e seu escudeiro se suicidam.

Já no século XI a. C.,Davi , sucessor de Saul, conseguiu mostrar eficiência  nos combates militares. Venceu os inimigos, tornou a nação hebraica forte e estabilizada. Tinham um exército brilhante e Jerusalém se tornou a capital. Davi conseguiu o grande feito de expandir os domínios do reino.

Seu filho , Salomão, o sucedeu em 966 a. C., este ficou conhecido na história pela imensa fortuna e sabedoria que adquiriu. Se tornou rei muito jovem, segundo a Bíblia, sua primeira esposa foi a filha de faraó, mas depois dela chegou a ter 700 esposas e 300 concubinas. Ampliou a participação no comércio, construiu várias obras públicas, como o famoso templo de Jerusalém, dedicado a Jeová. Os exageros iam da economia à cultura.

Mas haviam altos impostos e os camponeses trabalhavam muito nas construções. Isso gerou descontentamento geral que piorou com a morte de Salomão. O resultado foi que com o filho de Salomão, o reino acabou se dividindo. Criando o  reino de Israel e o reino de Judá. Com as capitais em Samaria e Jerusalém , respectivamente.

O reino , com isso o reino ficou vulnerável e logo foi levado ao cativeiro pelos babilônios. Estes saquearam o templo em Jerusalém e destruíram tudo. O cativeiro iniciou-se em 587 a. C. e durou até 538 a.C.. depois houve o retorno a Palestina e o início da reconstrução das muralhas da cidade , do templo e da própria cidade.

Mais tarde, foram conquistados novamente pelos greco-macedônios e pelos romanos.

Em 70 d.C. Tito, general romano, destruiu Jerusalém e os hebreus abandonaram a Palestina. Esse abandono é chamado de Diáspora.

Somente em 1948 foi fundado novamente o Estado de Israel, junto com conflitos com árabes e de outras nacionalidades. Mas somente nos anos 90 , foi que surgiram acordos, mas não com paz completa.

SOCIEDADE HEBRAICA


A maioria eram camponeses, pastores e escravos. Pagavam altos impostos ou então serviam em vários trabalhos como o serviço militar. Acima dessa classe tem os burocratas e comerciantes. No topo estavam os grandes fazendeiros, sacerdotes, funcionários públicos e a família real.

Como mostra a pirâmide abaixo:


ECONOMIA


Na maior parte do tempo a economia era baseada na agricultura e na criação de ovelhas e cabras. Somente a partir do reinado de Salomão é que os hebreus desenvolveram mais o comércio. Daí começaram a buscar o individualismo, o lucro. Infelizmente isso resultou na desigualdade social.

CULTURA


Os hititas, habitantes da Ásia, os ensinavam a usar o ferro. Os araneus da Síria, os influenciaram na língua e na escrita, usando o aramaico.

Mas a religião era a base da cultura. O monoteísmo – crença em um só deus- acabou, fundando o cristianismo e o islamismo. Os hebreus tinham Jeová ou Iavé, como único Deus. Acreditavam que Jeová enviaria o messias e que libertaria o povo. Comemoravam a Páscoa, que na verdade representava a saída dos hebreus do Egito( êxodo) além do pentecostes, que era o derramamento do Espírito Santo sobre os cristãos. Guardavam também o sábado, resguardando-se de qualquer atividade.

Na literatura, destaca-se a Bíblia que é dividida por eles em:
  • livros históricos: que descrevem a própria história deles, desde Josué até a conquista e dominação Persa. São estes os livros de: Josué,Juízes, Samuel.
  • Livros proféticos: são livros proféticos de acontecimentos futuros. Entre eles estão os livros de : Isaías, Daniel, Ezequiel e Amós.
  • Livros didáticos: são os que ensinam princípios religiosos, morais e sociais. Entre eles tem-se os livros de :Jó,  Salmos, Provérbios e o cântico de Salomão também chamado de Cântico dos cânticos.
Os hebreus nos influenciam muito em sentido religioso e literário, mas foram vagarosos no desenvolvimento científico. Na arquitetura destaca-se o Templo em Jerusalém, dedicado a Jeová, construído por Salomão.

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