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sábado, 8 de agosto de 2009

Revoltas Nativstas

Os movimentos nativistas foram conflitos locais entre brasileiros e portugueses. O governo português explora muito nossa terra, pois os seus interesses eram contrários aos nossos. Essa atitude do governo português deu origem a revoltas conhecidas pelo nome de movimentos nativistas, que se caracterizaram pelo amor à terra natal. Era isto que as distinguia das outras revoltas. Os primeiros movimentos foram:
A revolta dos irmãos Beckman, no Maranhão.
- A guerra dos Emboabas, em Minas Gerais.
- A guerra dos Mascates, em Pernambuco.
- A revolta de Filipe Santos, em MInas Gerais.
Revolta de Beckman (1684)

As zonas açucareiras de Pernambuco e Bahia utilizavam-se quase que completamente os escravos que vinham para o Brasil. No Maranhão a falta de mão- de- obra para as plantações tornou-se um sério problema. A solução foi a utilização do escravo indígena. Entretanto, os habitantes do Maranhão defrontaram-se com a resistência jesuítica.

Para resolver o problema da mão- de- obra, a Coroa criou a Companhia Geral de Comércio do Maranhão, que monopolizaria o comércio da região, tendo, entre outras obrigações, a de fornecer 500 escravos negros por anos, durante 20 anos, também fornecer aos habitantes gêneros alimentícios importados e adquirir tudo que fosse produzido na região, para exportação. Porém os produtos eram da pior qualidade e tudo em quantidade insuficiente para abastecer o mercado e por preços superiores aos taxados.

A Coroa havia tentado solucionar o conflito entre colonos e jesuítas, mas a solução fora pior que o problema. Assim, a revolta Liderada pelos irmãos Tomás e Manoel Beckman voltou-se contra a Companhia do Maranhão e os jesuítas. Mas o movimento perdeu sua força e foi debelado, dois dos lideres presos foram executados: Manoel Beckman e Jorge Sampaio. Quanto aos jesuítas que haviam sido expulsos, retornaram à região.

Apesar de violentamente reprimida, a revolta teve como resultados a extinção da Companhia e a nomeação de um novo governador para o Estado do Maranhão, Gomes Freire de Andrade.

Guerra dos Emboabas (1709)

A descoberta das minas provocou um intenso fluxo migratório interno e externo para minas gerais. Todos os recém-chegados eram chamados de emboabas pelos paulistas que habitavam a região e que ali haviam descoberto ouro.

A maioria dos emboabas dedicou-se ao comércio, incentivados pelos altos preços alcançados pelos manufaturados no mercado minero. Os mineradores endividaram-se com os emboabas, dessa maneira, alguns comerciantes tornaram-se donos de datas e fazendas de gado, fato inadmissível para os paulistas. Assim entre 1707 e 1709 paulistas e tais comerciantes entraram em luta violenta. Os paulistas sofreram sérias derrotas, sendo massacrados num combate local que se chamou Capão da Traição.

Em 1709, o governo interveio, criando a Capitania Real de São Paulo e Minas de Ouro. Tentando atender aos anseios dos paulistas, alguns locais como Vila Rica foram elevados à categoria de Vila, com a criação de câmaras municipais. Os conflitos diminuíram, mas suas causas não foram supridas.
A Guerra dos Mascates (1710)

Quando os holandeses foram expulsos do Brasil em 1654, os produtores nordestinos perderam o mercado de açúcar para os antilhanos. A elite comercial de Recife formada por comerciantes portugueses (reinóis), passou a financiar a produção açucareira, centralizada em Olinda, cobrando pelos empréstimos elevadas taxas e executando hipotecas. Os olindenses chamavam os comerciantes do recife pejorativamente de Mascates.

Apesar da superioridade econômica, os comerciantes portugueses de Recife não tinham autoridade política, pois a Câmara Municipal estava localizada em Olinda. Em 1710, os recifenses conseguiram a Carta Régia de Emancipação Política e Administrativa do local, construindo-se na cidade o pelourinho que simbolizava a autonomia administrativa do local, isto é, o Recife conseguiu status de Vila, que lhe dava o direito de ter sua própria Câmara Municipal. Os olindenses não aceitaram a perda do controle administrativo sobre o Recife e chefiados por Bernardo Vieira de Melo, invadiram a cidade, colocando a baixo o pelourinho. Os mascates se organizaram e partiram para a reação.A coroa resolveu intervir, nomeando um governador, que pôs fim ao conflito e confirmou a autonomia de Recife. Outra vez se evidenciava a existência de contradições entre os interesses coloniais e metropolitanos.
A Revolta De Filipe Santos ou de Vila Rica (1720)

Mesmo a rígida administração portuguesa na zona mineradora não conseguia evitar o contrabando de ouro e diamantes.

A partir de 1718 o controle e a taxação sobre a exploração aguçaram-se havendo, paralelamente, um aumento do contrabando. Em 1719, a Intendência das Minas criou Casas de Fundição, por onde todo o ouro extraído deveria obrigatoriamente passar. Aí seria fundido, transformado em barras, selado e, em seguida, submetido à retirada do quinto real.

Para aqueles que eram acusados de roubo ou contrabandeamento de ouro, as punições eram muito rigorosas, era considerado crime de lesa-majestade, e poderia ser punido até com o degredo perpétuo na África.

A lei das Casas de Fundição desencadeou uma forte onde de protestos. Um grupo de rebeldes liderados por Filipe dos Santos que saiu às ruas promovendo manifestações contra a decisão metropolitana.

Usando artifícios para ganhar tempo o governador da Capitania, conde de Assumar, pôde estudar a situação, para, em seguida, desfechar violenta repressão contra os rebeldes. Os líderes foram presos, e suas casas queimadas. Filipe dos Santos foi prontamente enforcado e esquartejado sem processo ou julgamento.

A revolução de Vila Rica foi fundamental para o amadurecimento da consciência colonial. Por outro lado, inaugurou um período de sangrentas repressões desferidas pela metrópole.

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